Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Hemodinâmica pulsátil nos pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e sua correlação com índices diastólicos, capacidade funcional e o perfil congestivo
anelise chiesa weingartner, Luiz claudio Danzmann

Última alteração: 08-11-2013

Resumo


Estudos demonstram  que50% dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), o crescimento progressivo anual desta classe é 1% ao ano, apresentam mortalidade elevada, uma alta prevalência  de comorbidades cardiovasculares (HAS, AVE, fibrilação atrial e DAC) e não cardiovasculares,  como um prognóstico mais reservado, com número de descompensação e internações maior do que os pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER). O objetivo deste trabalho foi avaliar a hemodinâmica pulsátil arterial sistêmica por estimativa da pressão da onda de pulso (PP), amplitude de onda de pulso (VOP) e o índice de aumentação (AiX),  através do  método oscilométrico por manguito de oclusão da artéria braquial, em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, atendidos no ambulatório de insuficiência cardíaca do hospital universitário Canoas, no período de fevereiro a agosto de 2013. Realizou-se estudo analítico do tipo transversal. A população em estudo são os pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos e com diagnóstico de ICFEP. A população em estudo são os pacientes com ess síndrome, diagnósticado pelos crtérios da European society of cardiologic- ESC. Estamos estudando dados de 60 pacientes. As variavéis: idade, sexo, ecocardiografia com Doppler, teste de caminhada de 6 minutos, avaliação função renal, perfil lipídico sérico, glicemia de jejum, acido úrico plasmático, fração de ejeção, comorbidades, medicamentos em uso.  A Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é frequentemente referida como insuficiência cardíaca diastólica (ICD) devido à presença de disfunção diastólica caracterizada por redução do relaxamento e rigidez ventricular. A pressão de pulso (PP) está associada com o risco de doenças cardiovasculares tanto em pacientes hipertensos como em normotensos, qual esta associado ao desenvolvimento de ICC em pacientes de meia idade e idosos. A PP pode ser considerada um marcador de rigidez arterial, pois também determina o risco de mortalidade de doenças cardiovascular.  A PP pode ser influenciada não só pela rigidez arterial, mas também outros fatores como, freqüência cardíaca (FC) e do volume sistólico, pulso velocidade da onda (VOP)10,11, um marcador direto de rigidez da aorta, ou o índice de aumento do indice da onda (AIX) um marcador de rigidez da aorta e da reflexão da onda, poderia ter melhor valor prognóstico do que PP. Pode se correlacionar a hipótese de que existe relação ente a rigidez arterial e a função diastólica do ventriculo esquerdo, a qual aumenta a medida que aumenta a gravidade da patologia, podendo assim modificar os parametros de gravidade do curso clinico.