Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Análise da constituição fitoquímica e do potencial antioxidante da Kalanchoe pinnata
Zaira Graef de Souza, Fernanda dos Anjos Campos, Damiana Guedes da Silva, Jaqueline Nascimento Picada, Alexandre de Barros Falcão Ferraz

Última alteração: 29-10-2013

Resumo


O uso de plantas medicinais é muito difundido no Brasil, dentre elas, Kalanchoe pinnata tem sido frequentemente citada como uma planta medicinal em vários estudos, etnofarmacologicos. Popularmente, é conhecida como saião-roxo, folha-da-fortuna, folha-do-pirarucu, coirama, erva-da-costa, orelha-de-monge, folha-grossa e paratudo. Na medicina popular brasileira K. pinnata é indicada para tratar artrite reumatoide, úlcera gástrica, afecções cutâneas, queimaduras, arranhões, abscessos entre outras doenças da pele. Uma vez que, esta planta é frequentemente citada na medicina popular e seu uso empírico pelas comunidades em geral pode ser associado ao combate do excesso de radicais livres, este trabalho teve como objetivo analisar a constituição fitoquímica e avaliar o potencial antioxidante através do ensaio com o radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Para avaliar a constituição fitoquímica das folhas de K. pinatta foram realizados os ensaios colorimétricos qualitativos do screening fitoquímico (alcalóides, antraquinonas, cardiotônicos, cumarinas, flavonóides, saponinas e taninos) e os doseamentos de fenólicos, flavonoides e taninos totais. A partir da análise do screening sugere-se a presença de saponinas, flavonoides e taninos. Os doseamentos do extrato liofilizado das folhas de K. pinnata foram realizados através de analises espectrofotométricas e apresentaram 1,30 ± 0,36mg/g de taninos totais, 4,27 ± 0,21mg/g de fenólicos totais, e 2,97 ± 0,03mg/g de flavonoides totais (equivalentes ao pirogalol e a quercetina, respectivamente). Para a avaliação da capacidade antioxidante frente ao radical DPPH, utilizou-se como padrão a rutina (IC50 de 22, 62 ± 1,0 mg/mL). O potencial antioxidante encontrado para o extrato aquoso das folhas de K. pinnata (IC50 de 98,13 ± 2,00µg/mL) é quase cinco vezes menos ativo que o padrão. Com isso, podemos concluir que as folhas de K. pinnata apresentam uma boa atividade antioxidante frente ao DPPH e esta atividade parece estar associada a presença de flavonoides e taninos.


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