A pandemia do coronavírus tornou-se uma preocupação com a saúde a nível mundial, devido ao seu alto potencial de disseminação e capacidade de causar diversos problemas ao organismo humano, desde sintomas gripais a morte. A COVID-19, exigiu da comunidade científica o desenvolvimento de ensaios clínicos visando a fabricação  de imunizastes em pouco tempo. Permitiram a introdução gratuita através do SUS, diferentes vacinas contra o coronavírus, reduzindo os sintomas e a contaminação. Como objetivos do presente trabalho foi verificar a incidência de pessoas vacinadas e não vacinadas na população testada no município de Canoas/RS e analisar quais os principais argumentos da recusa da vacinação. A pesquisa foi realizada no município de Canoas- RS, em uma colaboração entre a Secretaria de Saúde de Canoas e a Universidade Luterana do Brasil, no período de setembro a dezembro de 2022. O município possui 347.657 habitantes, e a população é atendida em 28 Unidades Básica de Saúde. O presente estudo, integra a pesquisa Intitulada: Perfil epidemiológico da população do município de Canoas/RS, testada pelo antígeno viral de COVID-19, aprovada pelo Comitê de Ética da Ulbra (CAAE 61475622.5.0000.5349). A amostra analisada foi de 11.895 pessoas, nos meses de setembro e outubro de 2022. Os testes foram realizados pelos acadêmicos dos cursos de medicina e enfermagem da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), juntamente com suas orientadoras e no município pelos profissionais da rede Básica de Saúde. No mais anterior ao início da atividade, foi realizada capacitação  para a coleta, por meio de testes rápidos, para avaliar IgG e IgM. Além da Ulbra ser um local de aplicação dos testes rápidos, o município escolheu dezesseis Unidades Básicas de Saúde, a Central de Vacinas junto a estação  do Trensurb, a Penitenciaria Estadual de Canoas (PECAN) e dois shoppings. Observou-se que 98,5% da amostra optou em receber a vacina contra a Covid e somente 1,5% decidiram por não receber a vacina. Entre os participantes que optaram por não se vacinar, os principais motivos relatados foram preocupações com reações adversas (28,9%, n = 50) e a descrença nas vacinas (27,7%, n = 48). Além disso, 24,4% (n = 42) não declararam o motivo, enquanto 4% (n = 7) acreditaram que a vacina poderia ser dolorida ou causar dor de cabeça. Por fim, 15% (n = 26) mencionaram que a opção "não se aplica" foi escolhida, pois já haviam sido vacinados. Dessa forma, conclui-se que a população de Canoas aderiu maciçamente a vacinação contra a Covid 19. A resposta imune da população vacinada contribuiu com a redução da transmissão do vírus na população. Entre os motivos para não se vacinar persiste a descrença com as vacinas que pode ser atribuída aos fake News espalhados nas redes sociais.