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Padronização da PCR convencional para a detecção de Leishmaniose visceral em cães
Nathalia da Silva Avila

Última alteração: 25-10-2023

Resumo


A Leishmaniose visceral canina (LVC) é causada por protozoários do gênero Leishmania. O diagnóstico molecular, bem como a identificação de espécies é importante para um tratamento mais assertivo e um melhor entendimento da doença. O principal objetivo é a padronização da PCR convencional para a detecção de DNA do parasito em amostras de plasma de cães com suspeita de LVC. Primeiramente, uma técnica de extração de DNA foi testada para obter DNA de Leishmania amazonensis. Após realizar PCR convencional com primers 5’- AGCTGGATCATTTTCCGATG-3’ e 3’-TCGCACTTTACTGCGTTCTT -5’ que amplificam a região kDNA do gênero Leishmania, o produto de PCR foi analisado em gel de agarose 2,5%. Essas amostras de L. amazonensis serão utilizadas como controle positivo para os demais testes. A técnica de PCR padronizada está sendo utilizada para analisar a presença de DNA de amostras de plasma canino cedidas pelo LACEN-RS para o Laboratório de Biologia Molecular da ULBRA. Até o momento de 20 amostras confirmadas como positivas por métodos imunológicos, apenas 1 apresentou resultado positivo para a presença de DNA de Leishmania. Com esses resultados, foi possível perceber que os testes de imunodiagnóstico podem diferir do diagnóstico molecular, pois a presença de anticorpos com resultado reagente não necessariamente significa que o animal esteja com a infecção ativa. Em razão disso, é perceptível a necessidade de um teste que possua níveis mais elevados de sensibilidade e especificidade, pois muitas vezes cães considerados infectados, podem ser sacrificados sem realmente estarem infectados, enquanto em casos falso-negativos, a disseminação do parasito continua.


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