Portal de Eventos da ULBRA., XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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PREVALÊNCIA DA CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DE ESPOROTRICOSE EM CRIANÇAS
Juliana Trevisan Casarin, Natália de Oliveira Matte, Carla Cristani, Maria Renita Burg

Última alteração: 16-08-2023

Resumo


A esporotricose é uma zoonose definida como uma micose subcutânea causada por fungos do complexo Sporothrix. A esporotricose em felinos mostra-se de maneira diferenciada com relação a outras espécies, uma vez que a carga fúngica elevada nas lesões cutâneas transfere aos felinos uma importante fonte de infecção. As crianças são os indivíduos mais vulneráveis a contaminação, visto o maior contato com os animais de estimação, podendo esses estarem contaminados. Este trabalho teve por objetivo analisar artigos, que apresentassem a clínica de esporotricose em crianças, publicados nos últimos 5 anos. A revisão sistemática foi realizada por pesquisa, em outubro de 2022, nas bases de dados: SciELO e LILACS. Utilizadas buscas por “esporotricose” em língua portuguesa publicados a partir de 2017. A busca totalizou 17 trabalhos. Desses, foram considerados apenas 3 artigos que incluíam as idades infantis no estudo. As principais classificações clínicas para a esporotricose são a linfocutânea, cutânea fixa, cutânea disseminada e extracutânea. Nesse compilado, a forma linfocutânea predominou em 70%, e os locais mais afetados nas crianças foram os membros superiores, seguidos da face. A forma cutânea fixa foi a segunda mais vista, seguida da forma cutânea disseminada e da forma extracutânea. A esporotricose apresenta uma distribuição cosmopolita, sendo a principal micose subcutânea na América Latina. É adquirida pela manipulação de material contaminado como vegetação, mas especialmente, pelo contato com gatos infectados. O diagnóstico é realizado por meio da correlação clínica, epidemiológica e laboratorial. O tempo de tratamento é variado em literatura e será determinado pela resposta clínica do paciente. Desde 1990, a Organização Mundial de Saúde instituiu a necessidade da multidisciplinaridade nas ações de saúde pública, reconhecendo a relação íntima existente entre as patologias de saúde animal e humana, principalmente no que tange a questão das zoonoses.

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