Portal de Eventos da ULBRA., XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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ANÁLISE DA MORBIDADE E MORTALIDADE NO RIO GRANDE DO SUL E CRITÉRIOS DE CONFIRMAÇÂO DA DENGUE NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021
Jaqueline de Almeida Xavier, Eliane Fraga da Silveira

Última alteração: 09-11-2022

Resumo


Jaqueline de Almeida Xavier[1]

Eliane Fraga da Silveira[2]


[1] Aluno de Graduação, jaquelineaxavier@rede.ulbra.br

[2] Professor de Graduação, eliane.silveira@ulbra.br

 

Introdução: Dengue é uma doença febril aguda causada por um arbovírus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, especialmente pelo Aedes aegypti, sendo a doença febril aguda mais comum transmitida por mosquito nas Américas e vem se tornando um problema de saúde pública ao longo dos anos, por conta dos efeitos da doença, podendo ser fatal nos casos mais extremos. Objetivos: Analisar a morbidade e mortalidade da doença no Rio Grande do Sul (RS) e os critérios de confirmação da dengue na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) entre os anos de 2017 a 2021. Metodologia: Estudo descritivo com informações obtidas na base de dados do Sistema Único de Saúde, o TABNET, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis estudadas foram número de casos totais, óbitos pelo agravo notificado, cura, critérios de confirmação da doença, UF de residência e Região Metropolitana de residência da notificação. Resultados: No RS, de 2017 a 2021, houve no total 14.404 casos de dengue, sendo 21 deles em 2017, 20 em 2018, 1.304 em 2019, 3.251 em 2020 e 9.808 em 2021. Em relação à evolução da doença, 14.387 casos de dengue no RS evoluíram para a cura e 17 para óbito, dado que em 2017, 2018 e 2019 não houve óbitos, com 6 óbitos em 2020 e 11 em 2021. Em se tratando da RMPA e os critérios de confirmação, houve 1.081 casos de dengue de 2017 e 2021 nessa região, entre os quais 970 tiveram como critério de confirmação os exames laboratoriais e 111 foram diagnósticos clínicos epidemiológicos. Em 2017, 10 casos tiveram como caráter de confirmação o exame laboratorial e apenas um o exame clínico epidemiológico; em 2018 foram 9 por exame laboratorial e dois por exame clínico epidemiológico. No ano de 2019, 623 casos foram confirmados por exames laboratoriais e 53 por clínicos epidemiológicos, em 2020 foram 202 por exames laboratoriais e 44 por clínicos epidemiológicos e, por fim, em 2021, 128 casos foram confirmados por exames laboratoriais e 12 por exames clínicos epidemiológicos. Considerações finais: Podemos notar, assim, que a dengue se torna cada vez mais presente no RS e, com os casos, também vêm as mortes. Além disso, é possível perceber a relação entre a quantidade de diagnósticos feitos por meio da clínica e por meio dos exames laboratoriais, onde se percebe grande uso da clínica a medida que os casos aumentam, talvez pela falta de recursos para realizar exames mais específicos ou pelo maior conhecimento dos profissionais da saúde sobre a doença, o que faria com que estes não precisassem se debruçar sobre os laboratórios.

Palavras-chave: dengue;óbitos;cura;evolução;confirmação.


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