O vírus SARS-CoV-2 tornou-se uma preocupação de saúde a nível mundial. Seja por vacinação ou infecção, porque a exposição ao vírus cria uma proteção da memória imunológica mediada por anticorpos. As imunoglobulinas produzidas durante a resposta imune primária são IgM e IgA, que são substituídas por IgG. O estudo tem como objetivo verificar a incidência de pessoas vacinadas e os argumentos da recusa da vacinação na população testada em Canoas/RS. Esse projeto foi aprovado no Comitê de Ética da ULBRA, com o CAAE de número 61475622.5.0000.5349 e o parecer 5.605.810.  A pesquisa foi realizada no município de Canoas/RS em parceria com a Secretária de Saúde (Unidades Básicas de Saúde e Centro de Vacinas) e com a Universidade Luterana do Brasil. As informações foram coletadas através do Google Formulário, contendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para a avaliação, foram efetuados testes rápidos em voluntários, por meio do teste Imuno-Rápido COVID-19 IgG/IgM, detectando a presença dos anticorpos IgG e IgM por imunocromatografia. Até 14 de outubro 1.936 respostas; dos quais, 47,4% realizaram quatro doses da vacina; 35,7%, três doses; 14,1%, duas doses e 2% apenas uma dose. Observou-se que 1,2% não se vacinaram contra a COVID-19, destes: 0,7% não acreditam em vacinas, 0,6% medo das reações adversas, 0,5% não lembraram de fazer a vacina, 0,1% por ser dolorido, 0,1% por doer muito. Dos 98,2% que se vacinaram  36,5% do laboratório Butantan/Corona Vac, 55,1% do laboratório Pfizer, 35,8% do laboratório Fiocruz/Astrazeneca, 17,3% do laboratório Janssen/Johnson & Johnson, 18,3% não lembrou o laboratório e 1,3% não lembraram de se vacinarem. Cerca de 98% aderiu à vacina, portanto a população de Canoas/RS tem uma alta cobertura vacinal, o que contribui para uma grande taxa de imunização, e o incentivo à vacinação foi eficaz.