Última alteração: 18-11-2022
Resumo
A hipersensibilidade dentinária consiste em uma condição comum na prática clínica odontológica. Caracteriza-se por uma dor de curta duração, aguda e súbita em resposta a estímulos térmicos, evaporativos, táteis, osmóticos ou químicos, que não pode ser atribuída a nenhuma outra patologia. O seu desenvolvimento depende da existência de duas condições: a exposição da dentina e a abertura dos túbulos dentinários, que está etiologicamente associada às lesões cervicais não cariosas, como abrasão, atrição, erosão e abfração. A lesão mais frequente, observada clinicamente, é a abrasão, que está diretamente relacionada com o uso de dentifrícios abrasivos, técnica de escovação, tipo de cerdas de escova e principalmente, a força excessiva empregada durante a escovação. Sendo assim, foi realizada uma revisão de literatura através de uma pesquisa nas bases de dados do Pubmed e Google acadêmico, com o objetivo de conhecer através da revisão de literatura a etiologia, prevalência, tratamento e benefícios da escova elétrica em relação a condição patológica da hipersensibilidade. Com base no levantamento bibliográfico adquirido, podemos afirmar que as escovas elétricas são superiores na remoção do biofilme, quando comparadas com as escovas manuais, mas até o presente momento, não existem evidências científicas que justifiquem a exclusiva indicação da escova elétrica para pacientes com hipersensibilidade dentinária. Embora a mesma diminua a progressão de abrasão dentinária, provavelmente devido a exclusão do fator força durante a escovação.
Palavras-chave: Escova de dentes; Hipersensibilidade dentinária; Escova elétrica.