A maioria das infecções causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, apresenta um curso leve a moderado, alguns indivíduos seguem até́ mesmo assintomáticos. Porém, observaram-se manifestações clínicas mais graves com o passar da pandemia. Elas se relacionaram com a idade avançada: sexo masculino, obesidade e comorbidades crônicas como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2. Objetivo do estudo visa descrever a relação entre comorbidades e o desfecho do quadro clínico do paciente acometido por Sars-CoV-2. O estudo é descritivo e exploratório. A coleta foi realizada em prontuários de pacientes que internaram por infecção do Covid-19, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário (HU) no município de Canoas, RS, no período de novembro de 2020 a março de 2021. Dos 36 participantes, 20 (55,6%) são do sexo masculino. A idade  apresentou uma variação 36 a 93 anos com média de 63,75 anos. Foi observado que 91,7% dos pacientes apresentavam algum tipo de comorbidade. A obesidade foi encontrada em 28,2%, sendo nove com obesidade de grau I (25,1%), oito com obesidade de Grau II (22,2%) e três com obesidade de grau III (8,3%), em três casos não foi possível identificar a classificação por falta da medida. Outras comorbidades foram também foram identificadas, como: dos pacientes apresentavam algum tipo de comorbidade, sendo a principal a Hipertensão arterial – HAS (n =24, 61,5%), o Hipotireoidismo (n=15;38,5%) dentre outras como, Doença Arterial Coronariana, Insuficiência Cardíaca, Acidente Vascular Encefálico, Asma, Tabagismo, Depressão, DPOC, Fibrilação Arterial e Dislipidemia. Dos pacientes internados na UTI COVID apenas 15,4% eram previamente hígidos. Dessa forma, fica nítido que  paciente portador de comorbidades, apresentaram complicações relacionada a infecção causada pelo Sars-CoV-2.