Portal de Eventos da ULBRA., XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EVOLUÇÃO E HOSPITALIZAÇÃO DA DENGUE NO BRASIL
Júlia Simões Lopes Guarienti Rorato, Flávia Serafin Daros, Eliane Fraga Silveira

Última alteração: 18-11-2022

Resumo


A dengue é uma arbovirose que a partir de 1990 passou a ser um problema de saúde pública, cujo seu controle ocorre de forma padronizada em todos os municípios do país. Os instrumentos necessários aos sistemas de informação em saúde são as fichas de notificação de casos e óbitos suspeitos de dengue. No Brasil, os sistemas que incluem dados de mortalidade por dengue são: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH). Verificar o número de curados, número de óbitos e hospitalização dos indivíduos com diagnóstico de dengue no Brasil no período de 2016 a 2021. Trata-se de um estudo observacional com abordagem descritiva a partir de dados coletados no período. Os dados foram obtidos do SINAN através da plataforma Informações de Saúde (TABNET). As variáveis analisadas foram a evolução da dengue e hospitalização no Brasil. No período analisado, 3,23% das pessoas diagnosticadas com dengue foram hospitalizadas, e 56,61% não necessitaram deste serviço, porém, 40,17% tiveram estas informações incompletas no sistema. Analisando os anos, observa-se que a maioria dos indivíduos não precisou de hospitalização, sendo que o percentual variou de 42,94% a 66,46%, e o maior deles ocorreu em 2020. Considerando a evolução da dengue no período, foram registrados 3.707.891 casos de cura dos indivíduos diagnosticados com dengue e 2.831 óbitos. Em relação à evolução dos anos, observa-se que a maioria curou-se da dengue, mas em 2016 e 2019 foram períodos que tanto a cura como óbito ficaram próximos. Fica evidente o expressivo número de casos de dengue no Brasil e a necessidade de prevenir a doença. Logo, é fundamental intensificar as medidas de prevenção e controle, a fim evitar consequentes hospitalizações e óbitos.

Palavras-chave: Aedes aegypti; Saúde pública; Vigilância epidemiológica.


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