Portal de Eventos da ULBRA., XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Tatiana Fardin

Última alteração: 03-12-2021

Resumo


Após o nascimento o neonato necessita assumir suas funções vitais que, anteriormente a esse momento eram realizadas pela placenta, que é caracterizada por ser um momento crítico, denominado de período de transição em que adaptações fisiológicas imediatas e fundamentais no sistema corporal são exigidas[1]. Os recém-nascidos podem ser classificados de acordo com a idade gestacional (IG), o peso e o risco, sendo que a idade gestacional[2]. Em relação a idade gestacional podem ser classificados em prematuro extremo ou pré-termo (<28 semanas), muito pré-termo (28 a <32 semanas), prematuro ou pré-termo moderado ou tardio (32 a <37  semanas), termo (37 a <42 semanas) e pós-termo (≥42 semanas)[3].  A classificação em relação ao peso considera o RN extremo baixo peso abaixo de 1.000g, muito baixo peso com menos de 1.500g, baixo peso abaixo de 2.500g e com peso adequado aqueles que apresentam peso igual ou acima de 2.500g [4]. Referente ao risco, os recém-nascidos são classificados em baixo risco, cuja gestação e parto não apresentaram alterações, médio risco os quais necessitaram de internação para cuidados intermediários e intensivos e alto risco que apresentaram intercorrências durante a gestação e no período perinatal[5]. Os atendimentos aos recém-nascidos (RN) referem-se ao início do século XX, quando berçários foram criados para atender esse público em decorrência à morbidade e mortalidade em grande número. Nesse período foram criadas técnicas diferenciadas para atender aos bebês que apresentavam alguma alteração, surgindo em sequência as unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN)[6]. A UTIN é um espaço designado para recém-nascidos que apresentam alguma alteração após o nascimento, sejam estes prematuros ou apenas por apresentarem algum transtorno, sendo um local individualizado com infraestrutura e equipe multiprofissional especializada para atender as demandas desses indivíduos, em razão do grave estado de saúde dos pacientes e suas variações [7]. A UTIN é um ambiente elaborado para minimizar impactos decorrentes da prematuridade do RN, em que a incubadora se torna um item fundamental com a função de criar um local que proteja e aqueça o RN para que ele possa continuar se desenvolvendo, possibilitando aproximar o mesmo do seu ambiente uterino. Logo, é o local onde o bebê internado realiza um primeiro contato com o mundo em decorrência da sua prematuridade.[8] Os primeiros 28 dias de vida do recém-nascidos compreendem o período neonatal, no qual apresentam maior vulnerabilidade em relação ao nascimento e gestação[9]. Dessa forma, os cuidados destinados aos RN imediatamente após o nascimento são fundamentais para a adaptação do indivíduo ao novo ambiente, assim diminuindo a morbi-mortalidade neonatal[10]. Após o parto o bebê se habitua ao meio extrauterino ultrapassando as dificuldades ligadas ao seu desenvolvimento, pois anteriormente está em um local seguro e que não exigia esforços para executar as funções vitais [11]. Assim a UTIN oferece um ambiente apropriado para as situações de risco, com os diferentes equipamentos e aporte tecnológico, além dos profissionais atuantes no setor com capacitação de prestar o cuidado seguro a esses recém-nascidos internados [12]. Diversas patologias são apresentadas pelo RN ao nascer ou nos primeiros dias de vida. Assim, diferentes estudos demonstram resultados ligados aos locais de pesquisa e com os resultados esperados para estes. Logo, algumas complicações decorrem com maior frequência em determinados locais e quadro clínico do que em outros [13]. As intercorrências são motivadas por diversos fatores, podendo estar ligados a problemas genéticos, psicossociais, obstétricos e a alguma deficiência nutricional, ocorrem durante a gestação ou após esse período, além da ausência de consultas no pré-natal ou a deficiência do mesmo[14]. Outros problemas que podem levar a internação nesse período, são complicações respiratórias, cárdicas, prematuridade (PMT), icterícia, baixo peso, mães idosas ou final da infância para início da adolescência. Diante disso, as principais causas de internações na UTIN, estão relacionadas a PMT associada à doença da membrana hialina e com menor frequência a PMT associada à RN pequeno para a idade, atrésia de esôfago, sepse associada a pneumonia aspirativa, obstrução intestinal, PMT associada à parada cardiorrespiratória (PCR), PMT associada à lábio leporino e fenda palatina completa, infecção neonatal, Síndrome de Down e taquipneia transitória.[15] A maior causa de admissão na UTIN é dada pela PMT, desconforto respiratório, risco infecioso, com maior incidência de bebês do sexo masculino, baixo peso, pré-termo, apgar do primeiro e quinto minuto de 7 com boa vitalidade, parto cesárea, apresentação cefálica e número de consultas do pré-natal entre quatro e sexto[16]. No entanto, as principais complicações que acometem os RN não possuem uma linha objetiva, porém se destaca uma alta ocorrência de problemas respiratórios em prematuros[17]. A atuação de fisioterapeutas especialistas na área de terapia intensiva neonatal e pediátrica é recente, em que a partir do ano 2000 ocorreu a difusão dos cursos e treinamentos nestas áreas. Logo, em fevereiro de 2010 a ANVISA publicou no diário oficial que para atuação de fisioterapeutas nas respectivas áreas seja necessária a especialização em neonatologia e pediatria[18]. A fisioterapia oportuniza ao bebê o desenvolvimento normal, auxiliando na organização global, ou seja, diagnosticando alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, orientação familiar, humanização do ambiente, proporcionando uma postura adequada para evitar padrões anormais, a fim de possibilitar movimentos e percepções aquedas a sua idade gestacional, normalização do tônus, organização do sono[19]. A atuação do fisioterapeuta na UTIN será em prol da prevenção ou atenuação das alterações causadas por patologias respiratórias e pela hospitalização, pela manutenção, normalização e estabilização dos padrões motores, além da estimulação e acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor[20]. Dessa forma, a atuação do fisioterapeuta nessas áreas é mais específica e importante nas UTIN uma vez que este profissional é responsável pela avaliação e prevenção cinético funcional, bem como intervenções de tratamento tanto motoras como respiratórias[21]. Atua em conjunto com a equipe multiprofissional no controle e aplicação de gases medicinais, protocolos de desmame e extubação da ventilação pulmonar mecânica (VPM), insuflação traqueal de gás, protocolo de insuflação/desinsuflação do balonete intratraqueal, aplicação de surfactante, VPM invasiva e não invasiva (VNI), entre outras[22]. As manobras realizadas partem de uma visão global e detalhada do RN, detectando as alterações posturais, posicionamentos, estímulos sensórios e motores, a fim de prevenir padrões espásticos, sequelas e deformidades[23]. As técnicas respiratórias utilizadas pelo profissional de fisioterapia são destinadas a manutenção das vias aéreas (VAS), objetivando a melhora da função respiratória e prevenção de complicações, em que as técnicas mais recomendadas são para desobstrução brônquica, reexpansão pulmonar e posicionamento adequado ao leito[24]. O contato diário do fisioterapeuta com o RN internado estabelece naquele momento, nas diversas formas de atuação, um conforto e comunicação que o paciente necessita naquele momento[25]. Portanto essa experiência cria o ponto de sucesso para recuperação do enfermo e a humanização do tratamento que não é reproduzido pelos diversos equipamentos da UTIN [26]. A gestação provoca uma série de sentimentos para os pais e para a família envolvida nesse ciclo da vida[27]. Assim, o nascimento ideal é esperado por todos que vivenciam este momento, no entanto, quando alguma intercorrência é vivenciada na ocorrência do parto as famílias acabam em situação de desamparo[28]. Esse processo após o parto pode gerar sentimentos negativos ao envolvidos, pela dúvida quanto à sobrevivência do RN, além da percepção de culpa, medo e incapacidade, sendo cabível de interferência no relacionamento dos pais com o filho por muitas vezes necessitarem ocupar leitos na UTIN[29]. A participação dos pais no cuidado ao RN é de extrema importância para ambos envolvidos, pois propícia o desenvolvimento saudável ao recém-nascidos e o fortalecimento do vínculo entre pais e filho[30]. Os pais de RN são amparados legalmente. Todavia, mesmo com o amparo legal da Lei n° 13.257, de 2016, em que as Unidades de Terapia Intensiva necessitam ter um local próprio para garantir a permanência dos pais no hospital durante todo o período de internação do filho, mas ainda há dificuldade na garantia desses direitos[31]. Durante o período de internação, a família entra em uma rotina oposta a imaginada e sonhada no decorrer da gestação, pois o momento de aproximação familiar é interrompido. Esse afastamento compromete a relação afetiva de toda a família, em que a autonomia sobre o filho é perdida. Assim, esse afastamento gera dificuldades no desenvolvimento de laços afetivos [32]. A melhora ao acolhimento aos pais apresenta poucos avanços em relação aos recém-nascidos, por em muitos momentos a entrada e permanência na UTIN ser restrita e com flexibilidade reduzida de horários, cuja justificativa da maior permanência nesse espaço compromete os cuidados ao RN[33]. Dessa forma, os pais se sentem inúteis ao ver uma equipe se apropriando dos cuidados ao seu filho e ficando apenas como expectadores, somando a esse sentimento dos pais a dificuldade da equipe no acolhimento de forma integral e humanizada. As instituições mostram que utilizam os métodos de acolhimento mais humanizados, são ofertados aos pais a oportunidade de expressarem seus sentimentos e serem mais participativos no cuidado do filho, e com isso, os pais se sentem mais satisfeitos e seguros[34]. Países voltados para esse tema apresentam benefícios em relação ao período de internação, porém no Brasil é pouco aplicado [35]. O objetivo do estudo é identificar se há protocolos para atendimentos da equipe de fisioterapia na unidade de terapia intensiva neonatal. Trata-se de um estudo transversal descritivo, a ser realizado com fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva neonatal em hospitais do Rio Grande do Sul, entre agosto a dezembro de 2021, em que os critérios de inclusão são: profissionais de ambos os gêneros com idade igual ou superior a 18 anos, graduados em fisioterapia atuantes em UTIN no Rio Grande do Sul, atuação em UTIN com no mínimo 6 meses, carga horária mínima de 20 horas semanais e excluirá das pesquisa a incapacidade em compreender as questões propostas no questionário, negar a participação no estudo, questionário incompletos e não ter assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como instrumento de coleta de dados será utilizado questionário por meio do Google Forms. O número de participantes será de por meio de conveniência. Assim, os dados coletados serão analisados através da plataforma Excel, organizados na tabela por cada pergunta formulada e descritos ao final conforme sua prevalência. Por se tratar de um estudo em andamento, os resultados esperados terão como base identificar o perfil dos RN, principais patologias que levam a internação, percepção dos profissionais a respeito da participação dos familiares nesse processo, analisar as principais condutas realizadas pelos fisioterapeutas e se há algum protocolo pré-estabelecido para os atendimentos.


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[10] ZULIAN; et al., 2018

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[23] SANDES, et al., 2018.

[24] SANDES, et al., 2018.

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[30] JÚNIOR; MATOS & BORGES, 2020.

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[32] JÚNIOR; MATOS & BORGES, 2020.

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