Portal de Eventos da ULBRA., XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS COM VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA - REVISÃO SISTEMÁTICA
Gabrielle Baumhardt Rodrigues, Mirele Ruff Trojahn

Última alteração: 03-12-2021

Resumo


As recorrentes quedas ocorridas com a população idosa podem ser sucedidas de fatores fisiológicos como a senescência ou devido ao envelhecimento patológico dos sistemas corporais.1 O risco de queda é potencialmente maior quando um dos sistemas corporais afetado é o visual, proprioceptivo ou o vestibular.2 As alterações do sistema vestibular são comumente observadas com sinais de tontura e desequilíbrio, sendo a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) a alteração patológica que mais causa tontura periférica nesta população, tendo uma prevalência de 30% em idosos com mais de 60 anos.2;3 Indivíduos diagnosticados com VPPB, independentemente da idade, são tratados com as manobras de reposicionamento dos otólitos (MRO).3 Este tratamento possibilita desaparecimento dos sintomas até mesmo na primeira sessão, entretanto, especialmente na população idosa, são comuns os casos de tontura residual (TR), gerando um forte impacto negativo na função e qualidade de vida. Nestes casos, a reabilitação vestibular é altamente indicada, pois ajuda na recuperação funcional a longo prazo.4 A qualidade de vida dos idosos está diretamente ligada à uma boa marcha, equilíbrio e baixo risco de queda, sendo a análise física destas condições um fator indispensável para traçar os objetivos e comparar os resultados pós-tratamento da VPPB.4 A avaliação fisioterapêutica gerontologica possui escalas e questionários validados para determinar os níveis destas disfunções, tais como o Índice Dinâmico de Marcha (DGI)5 e testes que determinam o provável risco de queda como Time Up and Go (TUG) ou Teste de Sentar e Levantar (TSL).1 Porém, os pacientes que estão em tratamento para VPPB comumente são avaliados através do Dizziness Handicap Inventory (DHI) que gradua a extensão da incapacidade dos pacientes com tontura3 ou através da Escala Visual Analógica (EVA) para classificar a intensidade da tontura5. Entretanto, questionários subjetivos não parecem ser capazes de prever quais pacientes idosos podem se beneficiar com RV1, apesar disso, não parece ser comum avaliar diretamente o equilíbrio estático e dinâmico ou o risco de queda com testes físicos. Portando, apesar de ser possível solucionar a tontura imediatamente através das MRO, o paciente idoso pode apresentar TR e com isto há grandes chances de ocorrer retrocesso da marcha, desequilíbrio e aumento do risco de queda, sendo necessário um tratamento de longo prazo. Com base nisso, objetivo desta pesquisa é identificar como ocorre a avaliação de equilíbrio, marcha e risco de queda em idosos com VPPB e analisar se uma avaliação objetiva e prática auxilia na redução das quedas em comparação a escalas. Será realizada uma busca científica, através das bases de dados online SciELO, PubMed, LILACS e PEDro e serão incluídos somente estudos clínicos randomizados sobre a avaliação de idosos com VPPB.

 


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