A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1991, definiu o ano de 2000 como o ano no qual seria eliminada - prevalência inferior a 1/10.000 habitantes - a Hanseníase como um problema de saúde pública. Apesar disto, o Brasil, atualmente, ocupa a 2ª posição de detecção de casos novos da doença, e apresenta 92% do total de casos dos países americanos, sendo caracterizada como uma importante endemia nacional. Com a pesquisa observa-se uma redução de 42,1% no total de casos e de 3,1% no número de adultos com grau II de incapacidade física entre os anos de 2019 e 2020. O número de crianças acometidas de maneira severa aumentou em 19,4% neste mesmo período. Além disso, é preocupante o número de casos não avaliados ou em branco, sendo necessária maior atenção dos profissionais de saúde nesta questão.