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Este artigo tem como objetivo contribuir aos acadêmicos e profissionais de educação física que buscam desenvolver os esportes adaptados em sua docência, com foco no desenvolvimento físico esportivo e na promoção de saúde do adulto maduro e idoso, que por sua vez de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS ³) o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050; isso representará um quinto da população mundial. Segundo dados do Ministério da Saúde, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ³), o Brasil conforme amostra tinha a quinta maior população idosa do mundo; e, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. O embasamento se deu através de uma revisão bibliográfica sobre a temática de Esporte como Promotor de Saúde, que foram acessadas nas seguintes plataformas: SciELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online), REBAFS (Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde), Revista Movimento ESEFID/UFRGS (Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e site oficial da FGJAI (Federação Gaúcha de Jogos Adaptados para o Idoso) consultados no período de setembro a outubro 2020. Diante às atividades físicas existentes, os esportes por sua vez podem ser utilizados como um meio de integração entre os praticantes de todas as faixas etárias. Segundo a FGJAI ³, existem as seguintes modalidades oficiais divididas em duas categorias principais, acima de 50 anos e acima de 60 anos: Atletismo, basquete relógio, câmbio de quadra e/ou praia (voleibol adaptado) e handebol por zona, para a entidade a pratica é importante na prevenção de doenças proporcionando ao aspecto físico mais agilidade, melhora na coordenação motora, apropriação de técnicas e táticas de jogo, respeito pelas diferenças e pela autoridade do jogo, o arbitro. Considerando que os esportes para os idosos também seguem um regimento de regras, e que estas são adaptadas para um melhor desenvolvimento de sua prática acabam se tornando um promotor de saúde e de estímulos ao bem-estar dos praticantes, melhorando em muito a qualidade de vida, atenuando sequelas e até fazendo minimizando doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, depressão, cardiovasculares, osteomusculares, respiratórias, hormonais e outras, significando ganhos para a sua autoestima. Em vista aos estudos e artigos sobre a utilização do esporte para esta faixa etária, é possível afirmar que o mesmo pode ser considerado um agente de transformação, na saúde, interação social, benefício físico e emocional, tornando-se uma ferramenta viável de atuação ao acadêmico e profissional de educação física.