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DETERMINAÇÃO DA PRESENÇA DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE MILHO COMERCIALIZADAS NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
Última alteração: 10-09-2019
Resumo
Secundarias ao metabolismo fúngico, as micotoxinas são substâncias tóxicas de importante potencial carcinogênico, de ampla ocorrência em produtos de consumo humano e animal, como grãos, cereais, oleaginosas e seus derivados. A contaminação destes produtos é potencializada pela capacidade de adaptação dos fungos a diferentes ambientes, condições climáticas e tipos de cultura, sendo as aflatoxinas, originadas dos fungos do gênero Aspergillus, as de maior importância, destacando seus quatro principais tipos, B1, B2, G1 e G2, evidenciadas principalmente em amendoim e milho. A região sul do país possui o milho como uma das principais cultivares, sendo estes grãos utilizados para a produção de alimentos e ração animal, tendo ainda importante participação no mercado de exportação do país. Devido a evidenciação considerável de aflatoxinas em culturas de milho, o presente projeto possui como objetivo a análise da presença destas micotoxinas em amostras de milho e seus derivados comercializadas na região norte do Rio Grande do Sul, sendo que a fase inicial do projeto compreendeu a análise de amostras de milho verde enlatadas. A metodologia analítica utilizada consiste na adaptação da Official Methods of Analysis (2005), 18 th Ed. AOAC – Association of Official Analytical Chemists, Chapter 49, Method 970.44, 975.35, 968.22, para extração e determinação de aflatoxinas através de Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Foram testadas um total de dez amostras de milho enlatado de distintas marcas comerciais, sendo utilizados 4 padrões de alfatoxinas (B1, B2, G1 e G2) para a comparação da determinação das micotoxinas através da análise sob luz ultravioleta. As dez amostras testadas apresentaram resultados negativos para a presença de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Os resultados apresentados correspondem aos resultados parciais do estudo, sendo assim, a ausência de aflatoxinas nas amostras testadas não descarta possíveis contaminações em milho enlatado das mesmas marcas utilizadas nos experimentos, sendo que diferentes lotes do produto possuem grãos expostos a diferentes condições ambientais, climáticas, e demais fatores que podem ou não favorecer o contato dos fungos do gênero Aspergillus ou demais gêneros produtores de micotoxinas.