Portal de Eventos da ULBRA., XXV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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SATISFAÇÃO COM O ACESSO À SAÚDE DOS IDOSOS DE UM CONJUNTO HABITACIONAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE, RS
Letícia Cristo de Souza, Yago Gunchorowski, William Almeida Cavalheiro, Eliane Silveira, André Vieira

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


As desigualdades em saúde são um tema central das discussões que envolvem políticas públicas no mundo todo e estão profundamente ligadas aos cenários políticos nacionais e internacionais, às políticas sociais e econômicas e a fenômenos como globalização e crescimento econômico. Os idosos estão entre os grupos populacionais que mais utilizam os serviços de a saúde. O envelhecimento associa-se à maior prevalência de doenças e incapacidades. Por essa razão, é uma fase da vida na qual a utilização de serviços de saúde tende a aumentar. Apesar da tendência de redução das desigualdades sociais com o aumento da idade, essas desigualdades tendem a persistir, mesmo em menor grau, e podem influenciar o acesso aos serviços de saúde entre idosos. O presente estudo teve como escopo analisar a satisfação com o acesso à saúde dos idosos de um conjunto habitacional localizado na cidade de Sapucaia do Sul, RS, de acordo com o nível de necessidade e facilidade de acesso que eles enfrentam no dia a dia. A pesquisa foi realizada através dos dados parciais obtidos até a data de submissão a partir da pesquisa registrada pelo parecer 3.452.076, devidamente aprovado no Conselho de Ética, com enfoque na Qualidade de Vida no público geral do mesmo conjunto habitacional, sendo usado para este presente trabalho apenas o público idoso, considerados acima de 60 anos de acordo com a OMS. Os dados parciais são constituídos de 29 entrevistados, 10% da população total do conjunto habitacional, onde 5 entrevistados foram considerados para este estudo por possuírem 60 anos ou mais, sendo todas do sexo feminino, havendo apenas um acima dos 70 anos. Destes 5 idosos, dois apontam na escala do instrumento como “extremamente” a necessidade de tratamentos médicos para manter a vida, fator descrito como necessidade de remédios, exames rotineiros e outras necessidades específicas como auferir pressão, medicamentos para hipertensão até insulina e outros tipos de tratamentos. Uma pessoa indicou como “bastante”, uma disse “nada” e uma disse “mais ou menos”. Sobre a satisfação com o acesso aos serviços de saúde, descrito como a satisfação em acessibilidade a todos os tipos de serviços de saúde público, desde UPA, UBS à hospitais e internações, duas entrevistadas dizem estar “satisfeitas”, duas indicam estar “nem satisfeito, nem insatisfeito”, e uma indica estar “insatisfeita”. Valendo-se da Lei n° 8.842/94 que assegura os direitos sociais dos idosos, incluindo a acessibilidade à saúde, as respostas dadas ao instrumento parecem indicar uma precarização no atendimento a este público.

 


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