Portal de Eventos da ULBRA., XXIV SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Tamanho da fonte: 
ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E FATORES DE RISCO CORONARIANOS EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Brenda Batisti Pedroso, Osvaldo Donizete Siqueira, Luiz Barcellos Crescente, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 31-08-2018

Resumo


Introdução: A predominância de fatores de risco cardiovascular e metabólicos, associados aos altos índices de sobrepeso, obesidade e sedentarismo, são comumente encontrados em estudos de âmbito populacional utilizando-se medidas antropométricas. No âmbito universitário não é rara a constatação de elevada prevalência dos fatores de risco cardiovasculares agravados pela interferência dos hábitos de vida dos universitários e outros fatores como obesidade, sedentarismo, hereditariedade, hipercolesterolemia e etnia, e ainda o estresse a que é submetida essa população. Objetivo: Associar o Índice de Massa Corporal (IMC) com fatores de risco coronariano em acadêmicos do curso de Educação Física. Metodologia: Foram avaliados um total de 86 acadêmicos de Educação Física, com idades entre 18 e 53 anos, de uma universidade do sul do Brasil. O IMC (kg/m2) foi obtido através da divisão da massa corporal em quilogramas pela estatura em metros ao quadrado, seguindo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O risco coronariano foi avaliado a partir dos questionários Par-Q versão curta e Fatores de Risco para Doença Coronariana (ACSM, 1998). Para a estatística descritiva foi utilizada os valores absolutos e em percentual. A associação foi avaliada a partir do teste do Qui-Quadrado. As análises estatísticas foram realizadas no IBM SPSS versão 20,0., com um nível de significância de 5%. Resultados e Conclusões finais: 46,3% dos avaliados foram categorizados como eutróficos, 36,6% com sobrepeso, 15,9% com obesidade grau I e 1,2% com obesidade grau II. Quanto ao questionário Par-Q, 20,9% dos acadêmicos apresentaram risco coronariano. Já, o questionário Fatores de Risco para Doença Coronariana demonstrou que 30,2% dos acadêmicos estavam em risco. Foi identificada associação significativa (p=0,048; Ajuste residual=2,0) entre a obesidade grau II e risco coronariano medido pelo Par-Q. Assim, a obesidade parece estar associada a um maior risco coronariano, sendo o Par-Q mais sensível para detecção desta associação.

Palavras-chave


Fatores de Risco; Índice de Massa Corporal; Estudantes de Ciências da Saúde.

Texto completo: PÔSTER