Portal de Eventos da ULBRA., XXIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AS CONTRIBUIÇÕES DO VES 13 NA IDENTIFICAÇÃO DO IDOSO VULNERÁVEL
Tayná Oliveira Mendes, Luana Saibro de Castro, Karine Altiere Braga, Maria Renita Burg, Miria Bairros de Camargo

Última alteração: 05-09-2017

Resumo


INTRODUÇÃO: O Rio Grande do Sul é um dos Estados com as maiores proporções de idosos: uma em cada 6 pessoas tinha 60 anos ou mais de idade em 2014. Assim, torna-se oportuno estudar o fenômeno do envelhecimento de modo global, considerando os aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos e culturais. Na área da saúde, a enfermagem gerontológica utiliza o conhecimento do processo de envelhecimento para o planejamento adequado da assistência, com o objetivo de promover a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Na atenção à saúde do idoso, a funcionalidade é entendida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo, ou seja, capacidade da pessoa viver de forma independente e cuidar dos seus negócios e de si próprio, mesmo que tenha doenças. No entanto, a presença de incapacidades é o principal preditor de mortalidade, hospitalização e institucionalização em idosos, levando a situação de vulnerabilidade, estando esta associada a componentes biofisiológicos. Já o idoso vulnerável é definido como aquele que tem risco de declínio funcional ou morte em dois anos. OBJETIVOS: O artigo analisa o perfil dos idosos vulneráveis residentes no município de Canoas/RS, identificando os agravantes de vulnerabilidade relacionadas à sua saúde ou condição física. METODOLOGIA: Estudo transversal, retrospectivo, quantitativo. Foram analisados 3.513 Instrumentos do VES-13 preenchidos pelos Agentes Comunitários de Saúde e enfermeiros. Na análise, foi empregado o Programa Statistical Package for the Social Sciences e Teste Qui-Quadrado (nível de significância de 5%). RESULTADOS: Predomínio de idosas (63,2%); faixa etária de 60 a 74 anos (62,0%). Classificados como vulneráveis: 57,5% dos idosos; como frágeis: 31,2%; e com risco de fragilização: 26,3%. As idosas foram mais vulneráveis (p=0,05) na faixa de 60 a 74 anos (p=0,02). Possuem muita dificuldade e são incapazes de fazer atividade física os mais vulneráveis (p=0,01). CONCLUSÕES: O estudo traz subsídios para a elaboração de uma linha de cuidado para o idoso vulnerável considerando o risco de fragilidade existente e o seu grau de dependência.


Palavras-chave


Idoso; Vulnerabilidade em Saúde; Enfermagem de Atenção Primária.

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