Portal de Eventos da ULBRA., XXIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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FATORES ESTRESSORES E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO: UM ESTUDO EM UMA INDÚSTRIA METALMECÂNICA DO SUL DO BRASIL
Gilmar Luiz Colombelli, Adriana Porto, Liliane Fardin Elesbão, Paula Moraes Kuhleis, Ruanita Alves Brandão

Última alteração: 17-09-2017

Resumo


O presente estudo tem como objetivo geral identificar e compreender a percepção dos gestores de uma empresa do setor metalmecânico do sul do Brasil em relação aos fatores estressores ocupacionais e a forma de enfrentamento destes. Como método utilizou-se uma abordagem quantitativa, de cunho descritivo, estruturado como estudo de caso. Foram pesquisados 35 funcionários que ocupam cargos de direção aplicando-se questionários de Identificação dos fatores estressores (COOPER e MARSHALL, 1976) e Inventário de Coping (LAZARUS e FOLKMAN, 1984). Os resultados da pesquisa remetem à identificação do nível de estresse a partir da análise das cinco afirmativas principais e suas respectivas médias: “A forma como as tarefas são distribuídas em minha área tem me deixado nervoso - 3,14”; “O tempo insuficiente para realizar meu volume de trabalho deixa-me nervoso - 3,14”; “Sinto-me irritado com a deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais - 3,09”; “Fico irritado com discriminação/favoritismo no meu ambiente de trabalho - 3,06”; e “As poucas perspectivas de crescimento na carreira têm me deixado angustiado - 2,97”. Analisando-se as cinco questões supracitadas evidencia-se a necessidade de atenção por parte da gestão às questões relativas à: estruturação e tempo de realização das tarefas, comunicação interna, discriminação/favoritismo e perspectiva de crescimento na carreira. Aplicou-se, também, o Inventário de Coping (IC), para população do estudo. Considerando um ranking a partir das médias, como primeira estratégia de coping utilizada identifica-se a “resolução de problemas (média 2,04)” seguida de “aceitação de responsabilidades (média 1,62)”, “reavaliação positiva (média 1,57)”, “suporte social (média 1,36)”, “autocontrole (média 1,23)”, “confronto (média 0,87)”, “fuga e esquiva (média 0,81)” e “afastamento (média 0,79)”. A análise do coping reflete a preparação dos gestores para a estratégia de resolução de problemas o que evidencia a capacidade para análise da situação, análise de alternativas, formação de um plano de ação e disposição para enfrentar o estressor. O gestor, portanto, deve estar preparado para reconhecer e gerenciar os fatores laborais estressores concentrando-se na mobilização de competências com vistas à necessidade de preservação do corpo de trabalho.


Palavras-chave


Estresse, coping, indústria metalmecânica.

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