Portal de Eventos da ULBRA., XXIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EFEITO DA TEMPERATURA AMBIENTE NA VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE CORREDORES SUBMETIDOS À TESTE SUBMÁXIMO
Bruna Bellinaso, Eduardo Schutz, Osvaldo Donizete Siqueira, Luiz Barcellos Crescente, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 29-08-2017

Resumo


Introdução: A variação da frequência cardíaca (FC) reflete uma resposta à quantidade de trabalho que o coração deve realizar para satisfazer as demandas metabólicas quando iniciada a atividade física. Durante o exercício, a quantidade de sangue colocada em circulação aumenta de acordo com a necessidade de fornecer oxigênio aos músculos esqueléticos. Objetivo: Verificar as alterações da frequência cardíaca em corredores do sexo masculino submetidos à teste submáximo em diferentes temperaturas. Metodologia: Dezesseis corredores saudáveis (idade 45,1±8,4 anos, altura 178,0±7,5 cm, peso 77,7±8,4 kg) se ofereceram para participar do estudo. Todos os participantes estavam livres de doenças conhecidas e com programas de treinamento de 3 a 5 sessões por semana para eventos de 10, 21 e 42 km. Para a determinação do limiar anaeróbio foi utilizado o protocolo proposto por Sirtori. Constituiu-se de uma corrida de 40 minutos em temperatura média ambiente de 17,63±0,36 °C e Umidade Relativa do Ar (URA) de 54,88±6,62% e 7 dias após, o mesmo tempo (40 min), porém a uma temperatura média ambiente para 31,63±0,55°C e URA 54,88±6,62%. A partir da determinação do VLan (km/h), foram estabelecidos quatro estágios distintos, de 10 minutos cada, sendo estes correspondentes a 80%, 90%, 100% e 110% do VLan (km/h) para cada participante. Para verificação da frequência cardíaca foi utilizado um frequencímetro marca POLAR modelo FT1. O teste t pareado foi utilizado para verificar alterações entre as medidas realizadas em baixa e alta temperatura. A One-Way Anova foi utilizada para verificar as alterações intra-grupos. O nível de significância adotado foi de 5%, e o programa estatístico utilizado foi o SPSS 20.0. Resultados e Conclusões: Quando comparadas as médias de FC entre os testes realizados no frio e no calor, foram identificadas diferenças significativas (p<0,05) em todos os estágios. Quando verificada as variações da FC dentro de cada grupo, igualmente identificou-se aumentos significativos tanto no frio como no calor. Conclui-se, portanto, que existem mudanças significativas quanto as respostas fisiológicas, em termos de frequência cardíaca, quando comparados testes, e consequentemente, atividades físicas realizadas em ambientes quentes e frios.


Palavras-chave


Frequência Cardíaca; Treinamento Aeróbio; Temperatura Ambiente.

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