Última alteração: 01-09-2017
Resumo
Introdução: Lesões musculares podem ser causadas por contusão, estiramento, laceração ou por esforço repetitivo. A lesão por trauma, ocorre quando o músculo é exposto a uma súbita força de compressão. A Melatonina (MLT) vem sendo muito citada em estudos como potente antioxidante. O modelo experimental é induzido por impacto simples de contusão no gastrocnêmio direito numa prensa sendo capaz de simular os danos causados pela lesão muscular. Objetivo: Avaliar os efeitos da MLT sobre o tecido muscular em ratos Wistar no modelo experimental de trauma muscular. Métodos: Foram utilizados 28 ratos Wistar, divididos em 4 grupos: CO (Controle), CO+MLT (Controle+Melatonina), T (Trauma) e T+MLT (Trauma+Melatonina). A MLT (20 mg/kg) foi administrada via intraperitoneal duas horas após o início do experimento até o 7° dia. No 8° dia, foi coletado o músculo gastrocnêmio para análise histológica e para avaliações de estresse oxidativo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância ANOVA seguido pelo teste Student-Newman-Keuls, sendo significativo quando p<0,05. Resultados: Na avaliação da lipoperoxidação por TBARS (nmol/mg prot) no músculo, observou-se um aumento significativo do grupo T (11,9±0,4) quando comparados aos grupos CO (8,9±0,4) e CO+MLT (8,7±0,8) e uma redução significativa no grupo T+MLT (9,1±1,0). Ao avaliar a enzima SOD (USOD/mg prot) observa-se um aumento significativo no grupo T (14,2±0,9) quando comparados aos grupos CO (5,9±0,9) e CO+MLT (7,3±0,3), e uma redução significativa no grupo T+MLT (4,3±1,2). A atividade da enzima GPx (nmol/min/mg prot), os valores reduziram significativamente no grupo T (1,5±1,0) quando comparado aos grupos CO (3,9±0,8) e CO+MLT (3,4±0,7), e um aumento significativo no grupo T+MLT (2,7±0,10). Na análise histológica do tecido muscular observa-se condições normais da fibra muscular dos animais dos grupos CO e CO+MLT. No grupo T observou-se alterações estruturais das miofibrilas musculares e infiltrado inflamatório. Após administração de MLT no grupo T+MLT houve a reorganização estrutural das miofibrilas e diminuição do infiltrado inflamatório. Conclusão: A lesão causada pela contusão muscular ocasionou um aumento da lipoperoxidação e alterações na atividade das enzimas antioxidantes e na avaliação histológica. O antioxidante MLT mostrou- se eficaz nesse modelo experimental uma vez que diminui os danos oxidativos, bem como as lesões teciduais ocasionados no músculo.
Introdução: Lesões musculares podem ser causadas por contusão, estiramento, laceração ou por esforço repetitivo. A lesão por trauma, ocorre quando o músculo é exposto a uma súbita força de compressão. A Melatonina (MLT) vem sendo muito citada em estudos como potente antioxidante. O modelo experimental é induzido por impacto simples de contusão no gastrocnêmio direito numa prensa sendo capaz de simular os danos causados pela lesão muscular. Objetivo: Avaliar os efeitos da MLT sobre o tecido muscular em ratos Wistar no modelo experimental de trauma muscular. Métodos: Foram utilizados 28 ratos Wistar, divididos em 4 grupos: CO (Controle), CO+MLT (Controle+Melatonina), T (Trauma) e T+MLT (Trauma+Melatonina). A MLT (20 mg/kg) foi administrada via intraperitoneal duas horas após o início do experimento até o 7° dia. No 8° dia, foi coletado o músculo gastrocnêmio para análise histológica e para avaliações de estresse oxidativo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância ANOVA seguido pelo teste Student-Newman-Keuls, sendo significativo quando p<0,05. Resultados: Na avaliação da lipoperoxidação por TBARS (nmol/mg prot) no músculo, observou-se um aumento significativo do grupo T (11,9±0,4) quando comparados aos grupos CO (8,9±0,4) e CO+MLT (8,7±0,8) e uma redução significativa no grupo T+MLT (9,1±1,0). Ao avaliar a enzima SOD (USOD/mg prot) observa-se um aumento significativo no grupo T (14,2±0,9) quando comparados aos grupos CO (5,9±0,9) e CO+MLT (7,3±0,3), e uma redução significativa no grupo T+MLT (4,3±1,2). A atividade da enzima GPx (nmol/min/mg prot), os valores reduziram significativamente no grupo T (1,5±1,0) quando comparado aos grupos CO (3,9±0,8) e CO+MLT (3,4±0,7), e um aumento significativo no grupo T+MLT (2,7±0,10). Na análise histológica do tecido muscular observa-se condições normais da fibra muscular dos animais dos grupos CO e CO+MLT. No grupo T observou-se alterações estruturais das miofibrilas musculares e infiltrado inflamatório. Após administração de MLT no grupo T+MLT houve a reorganização estrutural das miofibrilas e diminuição do infiltrado inflamatório. Conclusão: A lesão causada pela contusão muscular ocasionou um aumento da lipoperoxidação e alterações na atividade das enzimas antioxidantes e na avaliação histológica. O antioxidante MLT mostrou- se eficaz nesse modelo experimental uma vez que diminui os danos oxidativos, bem como as lesões teciduais ocasionados no músculo.