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AMACIPACK – O PROJETO DE DESCARTE DE RESÍDUOS PERFUROCORTANTES PARA INSULINODEPENDENTES
Thiago Catusso Lessa, Isadora de Araújo Pereira, Júlia Doble, Lana Abdo Abed, Victoria Thones Rafo, Elson Romeu Farias

Última alteração: 28-10-2024

Resumo


Introdução: O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas mais prevalentes, atingindo 10,2% na população brasileira com, pelo menos 6,5 milhões de pessoas em uso de insulina para o controle adequado da glicemia. A curricularização da extensão propõe ao aluno a identificação de um problema na comunidade e a reflexão teórica, seguida de ação-intervenção durante seu processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Relatar a experiencia de alunos de Medicina na elaboração de projeto de enfrentamento a um problema de saúde de adulto com doença crônica e na entrega de um produto para a sociedade. Metodologia: Durante o semestre 2024/1, os alunos foram distribuídos em grupos e um dos grupos identificou o diabetes e o descarte das seringas como problema de saúde pública junto à comunidade de Canoas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Durante o processo estudaram o tema, desenvolveram protótipos e, também, pesquisaram possibilidades para reduzir resíduos sólidos por intermédio de reuso de materiais domésticos.  Resultados: Após 10 semanas de revisão de literatura, sondagens e prototipagem, os alunos obtiveram um protótipo de baixo custo feito com frascos de amaciante. Foi confeccionado material educativo para ser entregue para as pessoas com diabetes, usuárias de insulina, e seus familiares. Foi desenhado o processo desde a obtenção dos frascos de amaciante até o descarte com as seringas de insulina no seu conteúdo junto as UBS. Este projeto foi denominado pelos alunos AMACIPACK e apresentado com conclusão na disciplina Medicina de Família e Comunidade IV - saúde do adulto - do curso de Medicina da ULBRA/Canoas. Considerações finais. O projeto AMACIPACK atingiu os objetivos pedagógicos do curso de Medicina e da disciplina. Contribuiu para melhoria dos cuidados às pessoas com diabetes, reduzindo custos com materiais adquiridos pelo SUS. E, também, demonstrou-se como forte elemento para reuso de materiais, que seriam descartados possivelmente no lixo, como solução para redução da poluição plástica como recomendado pela Organização das Nações Unidas.


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