O trabalho analisa a evolução do Oscar desde sua criação em 1929, enfatizando as mudanças significativas em termos de diversidade e representatividade ao longo das décadas. Inicialmente, a premiação refletia uma visão limitada da indústria cinematográfica, predominando brancos e homens em papéis de destaque, tanto nas categorias de atuação quanto nas equipes de produção.

Com o passar dos anos, surgiram movimentos sociais que exigiram maior inclusão, como os direitos civis nos anos 60 e o movimento LGBTQ+ nas décadas seguintes. O estudo explora como esses movimentos impactaram a Academia, resultando na inclusão de filmes e artistas de grupos marginalizados, como minorias raciais e de gênero.

O texto também aborda as controvérsias em torno da falta de diversidade nas indicações e vitórias, destacando campanhas como #OscarsSoWhite, que evidenciaram a exclusão de talentos diversos. Além disso, são discutidas críticas à Academia e como a mídia digital, com suas plataformas de streaming e redes sociais, tem servido como um espaço para amplificar vozes que tradicionalmente eram ignoradas.

Por fim, a conclusão reafirma que, embora tenham ocorrido avanços notáveis, a luta por uma verdadeira inclusão e representatividade no Oscar e na indústria cinematográfica como um todo ainda continua. A necessidade de uma mudança estrutural na forma como os filmes são produzidos, promovidos e reconhecidos permanece urgente, para que a premiação possa refletir a rica tapeçaria da experiência humana em sua totalidade.

Palavras-chaves: Oscar, diversidade, cinema, impacto cultural e representatividade.