Última alteração: 05-10-2016
Resumo
Através do estudo experimental de tijolo orgânico com resíduo de pescado amazônico, e com a tentativa da construção de tijolo ecológico, reaproveitando do descarte de pescado na Região de Manaus e utilizá-lo para a construção de tijolo com resíduos orgânicos. Pois através do reaproveitamento de resíduos de pescado é possível produzir uma “farinha de peixe”, e essa farinha misturada com outros compostos e solo pode gerar um tijolo orgânico. Sendo realizado estudos de misturas dos compostos para a construção do tijolo, com finalidades diversas, baseando-se nas prescrições da norma da ABNT NBR-8492 (ABNT,1982) e NBR-8491 (ABNT, 1984), que obedecem os ensaios físicos e mecânicos como; índice de absorção de água e a resistência à compressão. O modelo final através da mistura dos compostos medidos em porcentagens possui as dimensões de: 21cm x 10cm x 5cm. Ou seja, um tijolo maciço comum, ou também chamado de Caipira. Para atender a construção civil e dar destinação aos resíduos gerados por descarte de pescado, produzindo um tijolo ecológico, e tentando reduzir o custo do mesmo em relação ao tijolo comum feito de barro e cozido em fornos que operam em 1000ᵅC, utilizando lenha e emitindo material particulado em suspensão.Concluiu-se que , com o estudo experimental na construção de tijolo ecológico, utilizando resíduos de pescado Amazônico descartado na região de Manaus, deve dar uma destinação adequada à geração de resíduos orgânicos, evitando assim um impacto ambiental, com a poluição do local de descarte, e reaproveitar esses resíduos gerados para a construção de tijolo maciço e espera-se obter um tijolo mais barato, pois parte do composto e gerado por descarte, é autosustentável e pode substituir até 50% de areia e 30% de concreto utilizados na produção convencional, Através do estudo histórico do contexto do pescado amazônico é possível observar que faltam controle, planejamento, e educação socioambiental, para que o comércio da pesca na Região Amazônica, comercialize o pescado de forma controlada e racional, evitando desperdícios deste recurso natural, e evitando assim também a geração de resíduos, como forma de dar destinação ao resíduo gerado por este descontrole, surge a necessidade de construir um tijolo constituído em sua composição por farinha de pescado amazônico, para serem utilizados na construção civil (Dra, Batalha Souza, Maryana, 2015). À partir da construção do tijolo ecológico é possível empregá-lo na construção de moradias que atendam os programas de desenvolvimento para pessoas de baixa renda, utilizando soluções ambientais para a destinação da geração de resíduos e na promoção de melhor qualidade ambiental. Espera-se obter um tijolo ecológico que atenda os mesmos critérios da construção civil e viabilidade econômica, visto que o prejuízo ambiental não está sendo mensurado com exatidão.