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Os seres humanos fabricam joias há milhares de anos. Povos antigos faziam tais acessórios com dentes e ossos. O emprego do ouro pelos joalheiros teve início há mais de quatro mil anos. Na Antiguidade e na Idade Média, os povos moldavam e poliam as gemas minerais para deixá-las redondas e brilhantes. O Brasil é um dos 15 maiores países produtores de joias em ouro no mundo. São 22 toneladas de peças criadas e comercializadas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM, 2013). O setor de bijuterias é composto majoritariamente por empresas da cadeia produtiva do chamado ramo das joias folheadas, que produz peças de metal, em geral ligas de zinco e estanho, recobertas por camadas de metais nobres, como a prata e o ouro. Tratando especificamente deste tipo de peças, o Brasil ocupa o 27º lugar no ranking tanto de exportações como de importações mundiais (CETESB, 2005). O artesão, em meio a competitividade de mercado atual se encontra em desvantagem, pois os aparelhos de galvanização bem como a técnica são respectivamente de alto custo e dominada por poucos. Este trabalho busca uma alternativa para alocar esse profissional em um mercado exigente, onde a galvanização é uma parte importante do acabamento das peças, através do dimensionamento de um processo galvânico em escala reduzida, visando o custo mínimo para trabalho. Para se dimensionar o processo, deverá se definir a área e a massa média do material que se pretende trabalhar. O tipo de banho galvânico será definido mediante a facilidade de operação. Os cálculos de montagem do tanque e da superfície anódica serão realizados de acordo com o manual técnico da SurTec de tratamentos de superfícies. Após definição desses dados deverá ser feito o levantamento dos custos para compra e montagem do material. A validação dos resultados será realizada mediante aos testes práticos do processo, onde será calculado o rendimento do processo e o custo da manutenção sobre a valorização das peças galvanizadas.