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APROVEITAMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA PLUVIAIS PARA USO DOMÉSTICO
Omar Heber Pires Abreu

Última alteração: 04-10-2016

Resumo


RESUMO: O cenário mundial revelam números alarmante sobre a mal utilização da água, trazendo previsão não favoráveis as fururais gerações. As grandes potências mundiais não mais disputarão pela hegemonia nuclear e petrolífera, e sim pela detenção de reservas hídricas que atendam a demanda de consumo de seu país. Nesse contexto o aproveitamento de águas pluviais aparece como um importante instrumento, na gestão das políticas públicas de preservação de mananciais, e controle da contaminção dos recursos hídricos, onde poderá subrir a demanda por água em grandes centros urbanos, e amenizar problemas de escassez de água em regiões mais secas e onde ocorre ineficiência de abastecimento. Para a coleta de água da chuva, foi essencial a presença de alguns componentes, dentre esses: uma área de captação montada em uma residência, contendo calhas e condutores, dispositivo by pass, peneira, reservatório. A área de captação foi constituída por coberturas de telhas cerâmicas inclinado, com calhas e coletores de PVC, estes componentes foram utilizados para separar a água de chuva inicial que contém excessivas concentrações de matéria orgânicas e sólidas dissolvidos, depositadas pelo vento, pássaros e insetos. O dispositivo chamado by pass, foi adcionado no final do coletor, de uma válvula para o descarte dos primeiros 4 mm de água. Esse processo foi necessário para garantir a segurança dos usuários, já que a primeira água contém uma série de microrganismos, alguns naturais carregados pelo vento, e outros que proliferaram no próprio meio e podem ser prejudiciais à saúde humana. Para que os resultados ficassem satisfatórios e atinja o padrão de potabilidade exigido pela Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, foi necessário o tratamento adequado com filtração, desinfecção e cloração. A filtração foi feita como finalidade de remover as partículas suspensas, coloidais e os microorganismos, sendo associados através de filtros constituídos por uma ou mais camadas de areia, instaladas sobre um sistema de drenagem, denominado fundo-falso, e no final com uma camada de carvão ativado. As amostras foram obdidas da seguinte forma: (1) 500 mL da água pluvial sem tratamento, (2) 500 ml da água pluvial já tratada. Onde forma transportadas até o Laboratórios de Ecofisiologia e Evolução Molecular-LEEM do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA, para serem análisados os parâmetros físico-químicos como: oxigênio dissolvido, temperatura, alcalinidade, pH, dureza e turbidez da água. O processo de análise, estão em andamento. Após a obtenção dos resultados os dados serão tratados conforme está previsto no projeto.