Última alteração: 04-10-2016
Resumo
No processo de galvanoplastia, especificamente na eletrodeposição do Níquel em uma superfície com base ferrosa, acaba impurificando a solução eletrolítica com a dissolução do Fe+2, proveniente da própria peça que recebe a camada de níquel. Anteriormente a retirada do ferro ionizável do banho de níquel era feita exclusivamente através de tratamento químico realizado em período semanal, onde Fe+2 é oxidado e retirado pelo processo de decantação, a eficiência do tratamento é confirmada através da análise de espectrometria de absorção atômica de chamas, realizada pela empresa que fornece os produtos químicos. Com o intuito de se obter um maior controle sobre o aumento da concentração desse contaminante, mantendo na faixa de 20 a 60 PPM e de se prolongar a periodicidade do tratamento, foi proposto à implantação de uma coluna de troca iônica para a retirada do íon Fe+2 do banho de níquel eletrolítico. O equipamento foi instalado no mês de janeiro de 2016, composto de duas colunas, a primeira coluna de carvão ativo age na filtração de impurezas sólidas e na remoção de contaminantes orgânicos, a segunda coluna conterá a resina catiônica que será responsável pela retirada dos contaminantes metálico. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois atende as especificações de trabalho permanecendo em uma média de 40,2 PPM até o mês de agosto de 2016, comparando com a média de contaminação ferrosa em 2015, que atingiu os 96,3 PPM, alcançou-se uma redução de 58,3% na concentração desse contaminante. Mediante os resultados obtidos, após a implantação da coluna de troca iônica, obteve-se um decaimento bastante expressivo na concentração do contaminante Fe+2, atingindo os resultados esperados, mantendo a contaminação ferrosa dentro da faixa de trabalho ideal. Em relação ao intervalo entre tratamento químico, houve um prolongamento do tempo, passando de semanal para mensal.
Palavras-chave: Galvanoplastia, troca iônica, eletrodeposição.