Última alteração: 22-10-2019
Resumo
Introdução: A Organização Mundial da Saúde estabeleceu em 1994 as práticas obstétricas que devem ou não ser utilizadas durante a assistência ao parto, classificadas em 4 categorias: A, B, C e D, a qual na categoria A, considera-se práticas uteis e que devem ser estimuladas mediante o monitoramento cuidadoso do progresso do trabalho de parto (TP) através do partograma. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos na assistência a parturiente mediante uso de partograma. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado em uma Maternidade Pública da cidade Manaus, durante a unidade curricular prática da disciplina MPS em Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher do Curso de Enfermagem de uma universidade privada , no segundo semestre de 2019. Resultados/discussões: Durante a pratica foi possível verificar que o partograma é um instrumento importante para avaliar a evolução do trabalho de parto, em seu processo dinâmico, tais como: dilatação cervical, variedade de posição, altura da apresentação, batimentos cardíacos fetais, contrações uterinas, bolsa amniótica, aspecto do líquido amniótico, uso de ocitocina e medicamentos. Estas informações sinalizam possíveis alterações do TP podendo o profissional intervir em tempo hábil, reduzindo agravos maternos e fetais. Conclusão: Esta vivência permitiu aos acadêmicos utilizarem o partograma como uma boa pratica obstétrica e que embora seja recomendado pela OMS, o preenchimento ainda é pouco realizado, apesar do manejo simples. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O enfermeiro mediante o uso do partograma proporciona uma assistência de qualidade a parturiente pelo acompanhamento sistemático do TP. Assim, as intervenções são mais seguras haja visto estarem embasadas em dados registrados no instrumento. No entanto, é necessário que o profissional reconheça esta importância e realize o preenchimento na pratica profissional.