Última alteração: 22-10-2019
Resumo
Elienay Campos Vinholt ¹; Jamisson Cruz Silva ²; Aderlaine da Silva Sabino3
1Graduanda, Centro Universitário Luterano de Manaus, Amazonas, elienayvinholt@gmail.com 2Graduando, Centro Universitário Luterano de Manaus, Amazonas, jamissoncsilva58@gmail.com 3Orientadora, Centro de Ensino Luterano de Manaus, Amazonas, coordenfermagem@ulbra.br
Introdução: Segundo a (Organização Mundial da Saúde, 2014) as mulheres experiênciam tratamentos abusivos e desrespeitosos durante a assistência ao parto em instalações em todo um mundo. Sendo esse um ato de desrespeito que fere os direitos das mulheres além de ameaçar o direito à vida, saúde, integridade corporal e a liberdade. Apesar de no Brasil desde as décadas de 1980 e 1990 as práticas consideradas violentas na assistência do parto já estarem em discussão, foi apenas entre os anos de 2007 e 2008 que o termo “violência obstétrica” passou a ser usado no país (Sena, 2016). Objetivo: Relatar a experiência vivenciada durante prática do Módulo e Prática Supervisionada em Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado em uma Maternidade Pública da cidade Manaus, durante a unidade curricular prática da disciplina MPS em Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher do Curso de Enfermagem de uma universidade privada, no segundo semestre de 2019. Resultados/Discussões: Constatou-se durante a vivência a autonomia tanto do enfermeiro obstetra quanto do médico obstetra na assistência durante o trabalho de parto e foi possível perceber que alguns profissionais atuantes há mais tempo na assistência desse segmento, mesmo com toda a experiência adquirida, não fazem uso das boas práticas obstétricas, e agem muitas vezes de maneira truculenta e ríspida com as parturientes durante este momento de vulnerabilidade. Considerações Finais: A vivência nos oportunizou observar a realidade com que é prestada a assistência às parturientes no serviço público, e entender que apesar do mau profissionalismo de alguns, são os bons profissionais que inspiram os aspirantes desta especialidade a serem melhores para que este cenário mude e que as mulheres nesta fase da vida reprodutiva tenham uma assistência de qualidade onde sua dignidade seja preservada acima de tudo. Para a vida profissional, os bons exemplos serão levados como incentivo e inspiração, não somente para esta área mas cabe onde quer que estejamos, o respeito ao outro estará sempre em primeiro lugar.