As relações hostis entre descendentes europeus e africanos é um problema datado desde os primeiros anos de convivência nessas terras. A inferiorização da raça negra, antes socialmente aceita e incentivada, traz até hoje ideias que dificultam a convivência e avanço dessa comunidade que, mesmo em uma população composta de mais ou menos 67% de negros, ainda é considerada minoria. Essa pesquisa tem por objetivo demonstrar as raízes do problema social que se evidencia especialmente entre a população mais pobre, não deixando de atingir negros de outras classes também, mas que se reforça nas classes baixa e na população periférica. Ao analisar documentos e bibliografias, entende-se o problema não como algo relativo somente a sociedade contemporânea e sim resultado de séculos de indução de normas criadas exclusivamente para a degradação da raça negra tão importante para a formação do país. Em contrapartida, projetos de lei e políticas públicas atuais realçam o objetivo de desconstruir paradigmas na esperança de uma comunidade mais justa e reparar erros do passado para que não se tornem novos motivos para a segregação dos brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Escravidão, Preconceito, Políticas Públicas. Desigualdade.