Portal de Eventos da ULBRA., IX MOSTRA CIENTÍFICA E INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CEULM/ULBRA

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CORRIMENTO VAGINAL: Um Mal Ignorado
Maria Tatiana Guimarães da Costa, Daiane Pinto do Nascimento, Hanna Maria da Silva Gomes, Ibson Ferreira dos Santos, Mirian Oliveira Gondim, Silmara Medeiros de Menezes

Última alteração: 29-10-2018

Resumo


Conhecer, de acordo com a literatura, o perfil das mulheres acometidas com corrimento vaginal patológico e entender a importância do papel do enfermeiro para reduzir a falta de conhecimento sobre secreção vaginal fisiológica e corrimento vaginal patológico. Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão narrativa da literatura. Foi usado como base de dados a BVS, foram pesquisados artigos entre os anos de 2010 a 2018, com texto completo, em português. É sabido que quando o corrimento vaginal não é uma secreção transparente e tem cor branca, amarela ou amarelo-esverdeado, pode indicar diferentes problemas como as infecções vaginais. O corrimento infeccioso tem a ação de um fungo, bactéria, ou protozoário. Desse modo, é necessário que as mulheres sejam orientadas de acordo com os conhecimentos prévios que já possuem e que possam sanar suas dúvidas acerca do assunto, tendo o enfermeiro nesse contexto, papel fundamental.É axiomático que a secreção vaginal é uma resposta fisiológica do organismo feminino. Em suas características naturais apresenta-se em cor clara ou transparente, sendo composta de líquidos cervicais, podendo variar na quantidade e no aspecto, dependendo do período do ciclo menstrual. Por outro lado, o corrimento vaginal ocorre quando algum processo infeccioso ou inflamatório se encontra presente, de maneira que as características da secreção se modificam, dando origem ao corrimento patológico, que pode ter origem bacteriana, fúngica ou sexualmente transmissível. Acomete cerca de um terço de todas as mulheres e praticamente metade das gestantes. É notório ainda que o corrimento vaginal patológico pode, inúmeras vezes, ser negligenciado pelas mulheres, sendo ignorado e percebido como algo natural. Podem ainda estar inclusos como motivos para a pouca procura aos serviços de saúde, o constrangimento ou medo, as pacientes com sintomas vaginais acabam frequentemente recorrendo à automedicação ou ao aconselhamento no balcão da farmácia, o qual nem sempre é realizado pelo farmacêutico. Com base no exposto questionou-se sobre tal problema de saúde, que diversas vezes, tende a ser ignorado, podendo, com o tempo, evoluir para doenças mais graves, como o câncer de colo de útero. O trabalho tem como objetivos conhecer os motivos acerca da negligencia sobre corrimento vaginal entre as mulheres e entender a importância do papel do enfermeiro para reduzir a falta de conhecimento sobre secreção vaginal fisiológica e corrimento vaginal patológico. Desse modo, levantou-se como fundamental o papel do enfermeiro e como este profissional pode atuar de forma ativa, reduzindo a falta de conhecimento da população sobre o tema abordado.