RESUMO: Os efeitos da música terapêutica já eram descritos antes mesmo da comprovação científica acerca de seus efeitos entre as pessoas em tratamento¹. A música foi utilizada nos hospitais dos Estados Unidos por músicos profissionais, após comprovação dos efeitos relaxante e sedativo, produzidos pela audição musical nos doentes de guerra². Nesse interim, a doença era compreendida como o desequilíbrio dos elementos que constituíam a natureza humana e a música mostra-se uma ferramenta para reequilibrar através da harmonia dos sons³. Objetivo: Descrever a experiência de participantes do projeto Terapia Intensiva da Alegria ao desenvolver a música terapêutica em ambiente hospitalar. Metodologia: estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado nas apresentações do projeto de extensão Terapia Intensiva da Alegria – TIA, em hospitais de referência da cidade de Manaus, utilizando a música terapêutica com ferramenta de aproximação e alento aos pacientes dessas unidades. As várias apresentações se deram entre agosto e outubro de 2018. Resultados e discussão: o resultado das ações foram altamente positivos, pois observamos que em sua maioria os pacientes mudavam positivamente sua expressão corporal e facial, além de que com o grupo mesmo na circunstância em que se encontravam no leito hospitalar. O TIA também traz benefícios aos acadêmicos que tem a chance de experenciar diferentes competências essenciais para a sua formação.  Conclusão: conclui-se que a música terapêutica traz grande benéfico aos pacientes no ambiente hospitalar, pois propicia um espaço aconchegante e os faz ficar mais confortáveis, diminuindo o estresse e a ansiedade que o ambiente em si traz. Evidenciamos que é necessário que haja um aumento deste tipo de terapia hospitalar em razão dos seus altos benefícios fisiológicos.

Palavras-chave: Enfermagem. Ambiente Hospitalar. Saúde. Música Terapêutica.