Na física existe um ramo que é bem importante para o estudo de motores de combustão e trabalhos mecânicos em geral, conhecido como Termodinâmica este ramo estuda as transferências de energia presentes em um sistema, ou seja, analisa o calor e o trabalho realizado, transformando assim este conjunto de fatores em fonte de trabalho através de suas propriedades, dentre elas as mais importantes são: temperatura, pressão e volume. O presente trabalho tem por objetivo construir um motor Stirling, este motor de combustão foi inicialmente projetado e analisado por Robert Stirling em 1816. Trata-se de um motor muito simples, pois consiste basicamente em duas câmaras com temperaturas diferentes que transformam energia térmica em mecânica. A dilatação do ar nessas câmaras move um pistão (ou êmbolo), gerando trabalho mecânico. Como não há emissões de poluentes por parte da substância de trabalho (gases ou o ar atmosférico), os motores de Stirling são considerados de ciclo fechado. Na teoria o motor de Stirling é uma máquina térmica bastante eficiente. Alguns protótipos construídos nas décadas de 50 e 60 chegaram a índices de eficiência de 45%, superando e muito os motores a gasolina ou diesel que possuem uma eficiência média de 20% a 30%. Dentre as vantagens desse tipo de motor são desde que ele é pouco poluente, já que a combustão é contínua e não intermitente, o que permite a queima completa e eficiente do combustível. Basta gerar uma diferença de temperatura significativa entre a câmara quente e a fria para produzir trabalho. Porém como desvantagens temos a dificuldade de dar partida no motor e a irregularidade na velocidade do motor. A construção deste motor pelos alunos foi feito com materiais recicláveis e de fácil acesso no dia a dia.