RESUMO

O objetivo deste estudo e mostrar que a gestão do consumo de energia nas indústrias é um fator de suma importância para o seu desenvolvimento e a sua competitividade, e é também um dos fatores que garantem a sustentabilidade do negócio, a energia elétrica é utilizada em todos os processos industriais e em grande quantidade nos processos produtivos, mas também nos processos de utilidades e suporte, justificando assim a necessidade de controle dos custos produtivos, aparece assim a necessidade de gerir o consumo da energia elétrica para que possamos identificar os maiores centros de desperdícios, nos dando a oportunidade de melhorar sua eficiência o uso adequado de seus equipamentos, promovendo também a responsabilidade das empresas com o meio ambiente, o estudo de caso mostra os resultados obtidos por meio da utilização do gerenciamento de energia como ferramenta de eficiência energética, este estudo foi realizado em uma gráfica do distrito industrial localizada no PIM (AM), com a análise deste estudo permitiu que fosse verificado várias áreas operacionais da empresa tanto administrativas como produtivas, encontrando em cada uma dessas áreas, oportunidades de melhoria, porém através da leitura dos dados coletados do software de gerenciamento de energia, onde foi identificado que o maior centro de consumo está no sistema de climatização da gráfica, duas centrais de ar condicionado tipo “Chiller”, apareceu assim a oportunidade de criar uma solução para reduzir seu consumo sem afetar o processo que ele atende, foi proposto a instalação de um módulo remoto opcional ao gerenciador de energia, onde mesmo pode controlar cargas,  possibilitando o acionamento e o desligamento de duas centrais de ar condicionado, por meio da unidade remota de saída a relé, com o opcional de revezamento entre as centrais de ar, como a gráfica não pode ficar sem climatização, mesmo sem está produzindo, isto é devido ao seu produto que é composto de 90% de papel, o desligamento ocorrerá nos finais de semana e feriados, isto é quando a fábrica fica totalmente sem processo produtivo, não havendo a necessidade de ter os dois equipamentos funcionando a plena carga.