O sistema de esgotamento sanitário constitui-se pelo conjunto de infraestruturas e serviços destinados a coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários. A coleta e o transporte das águas residuárias desde a origem até o lançamento final constituem o fundamento básico do saneamento de uma população, tendo como principal alvo a disseminação da saúde pública e a conservação do meio ambiente. Dados do Instituto Trata Brasil (2015) expressão o percentual de coleta para a região norte do Brasil em apenas 10,45%. A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, com população, segundo IBGE (2018) de 2.145.444 habitantes vivenciam a ausência de infraestrutura para os serviços básicos de saneamento. De acordo com dados do ranking do saneamento básico (2018), Manaus encontra-se entre os dez municípios que tem os piores índices de atendimento urbano de esgoto, sendo assim, apenas 10,23% da população recebe o atendimento. Segundo o mapa de cobertura de esgoto da concessionária Manaus Ambiental, o município conta com 61 áreas de tratamento de esgoto. Em face disso, pretende-se dimensionar uma rede coletora de esgoto sanitário para uma área de vulnerabilidade social próxima a uma das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) já existente. Neste trabalho serão avaliadas as alternativas de traçado e sua influência sobre os custos de ampliação de uma ETE já existente e/ou a construção de uma nova ETE. O principal objetivo do dimensionamento é a manutenção da vida com qualidade, através, entre outros serviços, da oferta de soluções referentes à coleta e transporte do esgotamento sanitário.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Esgotamento Sanitário, Águas Residuárias, Rede Coletora.