A cada ano que passa surge à necessidade de desenvolver produtos biodegradáveis à natureza, visto que, o plástico tradicional de PVC (policloreto de vinila) demora milhões de anos para se decompor na natureza, para modificar essa realidade muitos estudos vêm sendo realizados principalmente nas indústrias de alimentos, portanto o objetivo do presente trabalho foi a produção de filmes biodegradáveis a base de óleos vegetais de castanha e copaíba pertencentes a região amazônica e seus respectivos ácidos graxos com a mistura de gelatina  como fonte de proteína, para a possível substituição de materiais plásticos formulados com PVC para envolver alimentos, pois um plástico biodegradável feito a partir da proteína se decompõe mais rapidamente que o plástico tradicional. Inicialmente foram produzidos três tipos de biofilmes com formulações diferentes, sendo eles intitulados de tipo 1 para o biofilme de óleo de castanha, tipo 2 para o biofilme de óleo de copaíba e tipo 3 para o biofilme sem aditivos (contendo somente a glicerina, gelatina e água destilada). Esses biofilmes se formaram utilizando o método casting, onde a solução filmogênica (mistura de aditivo, gelatina e água destilada) depois de sofrer inchaço por uma hora em temperatura ambiente, foi dissolvida e aquecida a ±57ºC no banho maria e em seguida foi despejada em placas de petri de diferentes tamanhos com o auxílio de pipeta graduada para que ocorresse sua secagem natural à temperatura ambiente. As características avaliadas foram à qualidade do produto final como aspecto visual e rigidez dos mesmos, onde se verificou que nenhum biofilme apresentou bolhas em sua superfície. Os biofilmes obtidos sem aditivos, ou seja, contendo somente glicerina, apresentou aspecto rígido nas placas de petri após sua secagem, dificultando assim a sua retirada, causando rupturas no biofilme. Os filmes produzidos com óleo apresentaram um odor característico do óleo utilizado e apresentaram bons resultados nos aspectos visuais e possuindo boa flexibilidade.