Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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SÍNDROME DE KELLY-PATERSON: CAUSA RARA DE DISFAGIA NA INFÂNCIA
Jonas Hantt Corrêa Lima, Andressa Olmi Vencato, Sheila Beatris Kochhann, Aline Leite Silveira, Martha Eliana Waltermann

Última alteração: 08-09-2018

Resumo


Introdução: A Síndrome de Kelly-Paterson, também conhecida como síndrome de Plummer-Vinson é uma condição rara caracterizada pela tríade: disfagia, anemia ferropriva e surgimento de membranas esofágicas¹. Acomete principalmente indivíduos do sexo feminino na faixa etária de 40 a 70 anos, mas pode acometer crianças ou adolescentes. A prevalência é mais elevada em países escandinavos e ânglo-saxônicos. A etiologia dessa patologia é desconhecida, mesmo sendo rara é fator de risco para Carcinomas espinocelulares do trato gastrointestinal superior. Objetivos: Essa revisão tem como meta dissertar sobre a multidisciplinariedade no quesito diagnóstico e tratamento das complicações que causam disfagia na síndrome de Kelly-Paterson. Metodologia ou Material e Métodos: O trabalho foi realizado no molde de revisão literária, na base de dados BVS (Biblioteca virtual em saúde) com os seguintes descritores: Plummer-Vinson/disfagia/crianças. Foram achados 11 artigos com relatos de casos e revisões bibliográficas sobre a patologia. Dos 11 artigos foram aproveitados 4 para caracterizar de forma simples a identificação da patologia entre os profissionais da saúde de maneira multidisciplinar. Resultados e Conclusões finais ou parciais: A etiologia da síndrome de Plummer-Vinson ainda é desconhecida³, o que existem são teorias sobre as prováveis causas. Uma teoria bastante plausível é a de deficiência de ferro e que há melhora com a suplementação da mesma², em pacientes com anemia hipocrômica microcítica, caso não haja resultados efetivos com a suplementação é recorrido a dilatação esofágica².  É de grande importância a atuação da equipe multidisciplinar no diagnósticos, tratamento e cuidados com os pacientes disfagicos. Assim como os médicos os fonoaudiólogos atuam no diagnósticos, identificando como nesse caso, síndromes ou doenças envolvidas que resultam em tais complicações, possibilitando a recuperação da deglutição e realizando exercícios para equilibrar o processo alimentar. O enfermeiro atua integralmente no cuidado de pacientes com disfagia, identificando, avaliando, controlando e impedindo as complicações relacionadas a mesma, para prevenção, promoção e recuperação dos indivíduos. Na pediatria um grande desafio é lidar com os familiares e com o uso de procedimentos dolorosos e incômodos como por exemplo o uso de sondas e nutrição parenteral. Nesses casos é necessário uma boa comunicação entre equipe e familiares esclarecendo e mantendo os pais e responsáveis a par dos diagnósticos, tratamentos e a importância dos mesmos.


Palavras-chave


plummer-vinson/disfagia/crianças

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