Portal de Eventos da ULBRA., XVIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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CUIDADOS PALIATIVOS UM OLHAR HUMANO
Andreize Freitas Ramos, Daniela Proença de Souza, Lilian Berg de Oliveira, Graciela Corrêa de Souza, Martha Eliana Waltermann

Última alteração: 08-09-2018

Resumo


Introdução: A tanatofobia está presente desde a antiguidade, todavia a terminalidade faz parte do ciclo natural da vida. Compreender essa questão de finitude é de grande importância para lidar com os sentimentos envolvidos no cotidiano da vida profissional como pessoal.¹ Tendo em vista que os CP visam objetivamente a promoção da qualidade da vida, é primordial que seja preservada a autonomia do paciente, que seus sintomas sejam controlados de forma adequada e que seja objetivada a morte no seu tempo certo, também definida como ortotanásia.2-10 A ortotanásia vem tomando lugar cada vez mais como uma possibilidade ética diante do sofrimento que antecede a morte inerente, sendo uma prática que já é permitida em diversos países.³ Considerando o envelhecimento populacional, em particular em um país com perfil demográfico como o Brasil e o consequente aumento da frequência de doenças crônicas, o tema dos cuidados paliativos deve ser aprofundado, com aplicação nas unidades intensivas.¹ Objetivos: Este estudo tem como objetivos discorrer acerca dos cuidados paliativos e descrever como os CPs são desenvolvidos. Metodologia ou Material e Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica acerca dos cuidados paliativos realizados durante a internação na UTI, efetuou-se buscas nas bases de dados Scielo, LILACS e MEDLINE utilizando os descritores equipe de assistência ao paciente, unidade de terapia intensiva e cuidados paliativos obtendo assim um valor significativo de 10 artigos. Resultados e Conclusões finais ou parciais: Para haver a realização do CP faz se necessário mais que uma prescrição médica isolada, pois são variadas as formas de executar esse tipo de ação paliativa sendo a forma de maior destaque o conforto relativo à dor.4 Algumas das barreiras encontradas para que os pacientes possam ter acesso aos CP na UTI seriam a incapacidade médica de prognosticar, contudo a formação do médico intensivista é deficiente no que concerne aos CP.5 Existe uma parcela de pacientes que necessita de uma avaliação e abordagem paliativista desde o momento da sua admissão, para estabelecer limites terapêuticos e evitar falsas esperanças.2,3, Este estudo conclui que seria importante que a integração dos cuidados paliativos se desse mais precocemente, para que esses pacientes pudessem falecer, se possível, em casa, pois falecer na UTI, mesmo com cuidados paliativos integrados, ainda é considerado um sinal de maior desconforto, dor, ansiedade, e pior qualidade de vida. Se os profissionais conhecessem os sentimentos de todos os envolvidos com a poderiam promover cuidados paliativos ao paciente de maneira holística.

Palavras-chave


Equipe de Assistência ao Paciente, Unidade de Terapia Intensiva e Cuidados Paliativo

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