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O quadro clínico denominado Transtorno Factício Imposto a Outro apresentacomo evidencias a falsificação de sinais e sintomas patológicos, provenientesde um adulto e direcionado a uma criança pequena, sob sua responsabilidade.É considerado raro e de pouco conhecimento, por exibir um comportamento,em que a pessoa cuidadora assume indiretamente o papel de doente, de quemestá sob seus cuidados (Silva & Priszkulnik, 2013; Queiróz, 2015). Na maioriadas vezes, a mãe envolve a equipe médica em representações patológicasrelacionadas ao filho, com etiologia nos fatores psicossociais e biológicos, alémda predominância psicológica ou física, ou ainda ambos combinados (APA,2013; Kaplan & Sadock, 2017). O estudo buscou analisar a produção cientificasobre o Transtorno Factício Imposto a Outro, no Brasil. A busca bibliográficaocorreu nas bases de dados CAPES, EBSCO, BVS (Psicologia Brasil), GoogleAcadêmico, nos meses de abril e maio de 2018. Os critérios de inclusãoutilizados foram publicações nos períodos de 2008 a 2018, idioma emPortuguês do Brasil e conteúdo publicado na íntegra. Obteve-se quarenta equatro publicações relacionadas ao assunto, sendo excluídas trinta e três pornão apreciarem o proposto pelo estudo. Como resultado foram contempladosonze periódicos e categorizados de acordo com: Título; Ano de publicação;Base de dados; Revista de publicação; Tipo de estudo; Objetivo dospesquisadores e População. Os descritores que nortearam a pesquisa foram:“Síndrome de Munchausen”, “Síndrome de Munchausen por Procuração”,“Transtorno Factícios por Procuração” e “Transtorno Factício Imposto a Outro”.Conclui-se que o estudo evidencia a falta de contribuição científica sobre oTFIO, sendo que o mesmo ocasiona numerosos danos e amplo sofrimentopara as vítimas, o que notifica a importância de que outras investigaçõespossam contemplar aspectos que, ora, não foram aqui considerados. Percebeseque há um vasto campo a ser percorrido para um maior conhecimento dosinúmeros aspectos que agregam à síndrome (APA, 2013; Kaplan & Sadock,2017; Costa, 2012; Silva & Priszkulnik, 2013; Queiróz, 2015; Prussiano, 2009;Telles, Moreira, Almeida, Mecler, Valença & Baldez, 2015; Filho, Kamonata,Feldman & Neto, 2017; Cardoso & Hirschheimer, 2011; Oliveira 2016; Ferrão &Neves, 2013; Galvão, 2014).Descritores: Síndrome de Munchausen; Sínd

Síndrome de Munchausen; Síndrome de Munchausen por Procuração; Transtorno Factício por Procuração e Transtorno Factício Imposto a Outro.