Atualmente, a população brasileira possui 14,5% de casos de deficiências. Muitas vezes, a população em geral não sabe se usa ou não termos técnicos corretamente, e não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencorajemos práticas discriminatórias e construamos uma verdadeira sociedade inclusiva. O presente estudo visa esclarecer e orientar através do profissional farmacêutico e também educador em saúde a importância de usar a terminologia adequada para se referir as deficiências. Os alunos do curso de Farmácia realizaram uma entrevista com G.V.A., 25 anos, deficiente físico, estudante e colaborador da Universidade Luterana do Brasil, campus Canoas. A partir desta entrevista foi realizada uma buscar por artigos e legislações disponíveis com o intuito de esclarecer a terminologia utilizada para denominá-los. Como falar, afinal? Deficiente, Pessoa com Deficiências, Pessoas com Necessidades Especiais, Portadores de Deficiência: PESSOA COM DEFICIÊNCIA, resumida na siglaPCD. Deficiência física implica em ter discernimento de prioridades, manter relações sociais positivas, lutar por direitos, encontrar equilíbrio para lidar com as adversidades físicas e atitudinais impostas por uma sociedade ainda despreparada para a diversidade humana, para respeitar as diferenças e as particularidades de cada pessoa. Terminologias são e devem ser utilizadas nos momentos adequados, o que se torna inadmissível é a discriminação, desrespeito, segregação da pessoas com deficiência. Sempre deve-se colocar em evidência a pessoa. A pessoa com deficiência é, superior a sua deficiência. É simplesmente uma pessoa. A ideia surgiu a partir de um trabalho realizado na disciplina de Farmacoterapêutica e Atenção Farmacêutica, durante a Semana de Acessibilidade da ULBRA.