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AMPUTAÇÃO DESARTICULADA DE MEMBRO PÉLVICO EM PACIENTE COM OSTEOSSARCOMA - RELATO DE CASO
Breno Tiago Vargas Exterckötter, Cristiana Correa Kuci

Última alteração: 08-09-2017

Resumo


O osteossarcoma é a neoplasia óssea primária mais comum do osso, representando 85% dessas neoplasias. A metástase é comum e geralmente ocorre no início do curso da doença. Apesar de menos 5% dos cães afetados terem metástases torácicas radiologicamente detectáveis na apresentação, 90% morrem ou são eutanasiados em 1 ano após o diagnóstico devido à complicações associadas à metástase pulmonar (SCHULZ, 2008). Os proprietários procuram atendimento devido à claudicação ou inchaço do membro acometido. O exame físico geralmente revela uma tumefação dolorosa da área afetada, com ou sem envolvimento de tecido mole. A dor e a tumefação podem ter início agudo, levando ao diagnóstico presuntivo de um problema ortopédico não neoplásico e, assim, retardando consideravelmente o diagnóstico e a terapia definitiva para o tumor (COUTO, 2010). O diagnóstico do osteossarcoma ocorre baseado na história clínica, exame físico, exames radiográfico e citológico, sendo a confirmação, muitas vezes realizada pela biópsia e exame histopatológico ( OLIVEIRA & SILVEIRA, 2008), com o objetivo de demonstrar a importância do diagnóstico precoce deste tip de neoplasia para tratamento mais efetivo e maior sobrevida.

O tratamento indicado é a realização da amputação seguida de quimioterapia adjuvante, com tempo mediano de sobrevida com osteossarcoma apendicular tratado somente com amputação, é de aproximadamente 4 meses (COUTO, 2010), sendo que o paciente realizou a cirurgia há 8 meses.

Desta forma, o diagnóstico definitivo foi confirmado pelo exame histopatológico, sendo que a cirurgia não resulta em cura, sendo considerada somente tratamento paliativo quando realizada isoladamente (OLIVEIRA & SILVEIRA, 2008).


Palavras-chave


Neoplasia. Cão.

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