Portal de Eventos da ULBRA., XVI FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Tamanho da fonte: 
ORIGEM FLORAL DE MÉIS DE Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) e Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier, 1836) NO VALE DO TAQUARI, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
Nádia Pilotto, José Antônio Kroeff Schmitz, Soraia Girardi Bauermann, Jefferson Nunes Radaeski

Última alteração: 01-09-2016

Resumo


As interações ecológicas entre polinizadores e seus recursos forais são cada vez mais aprofundadas em decorrência das preocupações com catástrofes ambientais caso este processo seja interrompido. Uma das fontes de compreensão acerca destas ralações é obtida através de estudos polínicos aplicados a esta temática. Grãos de pólen contidos nos méis de abelhas nativas podem indicar as plantas utilizadas pelas mesmas. Sendo assim, com o objetivo de conhecer as plantas visitadas por duas abelhas sem ferrão nativas da região do vale do Taquari foram realizadas análises polínicas em méis. As amostras foram quimicamente processadas pela técnica de acetólise usual em palinologia e as lâminas montadas com gelatina glicerinada foram analisadas com o aumento de 400x. Foram encontrados 13 tipos polínicos na amostra de mel de Tetrogonisca angustula enquanto que foram registrados apenas cinco tipos polínicos para as amostras de Scaptotrigona bipunctata. Isto demonstra um hábito generalista das espécies. Alguns dos recursos são iguais para as duas espécies o que sugere indícios de competição. Destacam-se espécies da família Myrtaceae que foram amplamente visitadas pelas duas abelhas. O reconhecimento da flora utilizada pelas abelhas demonstrou possíveis indicadores florísticos para o manejo de apicultores.

Palavras-chave


Análises polínicas. Grãos de pólen. Abelha sem ferrão.

Texto completo: PÔSTER