Portal de Eventos da ULBRA., XVI FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EFEITO DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE HIPERTROFIA SOBRE A CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE FORÇA
Carlos Eduardo Coelho, Luiz Barcellos Crescente, Osvaldo Donizete Siqueira, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 30-08-2016

Resumo


Introdução: Os benefícios resultantes da prática de atividades físicas, em especial o treinamento de força, tanto em indivíduos saudáveis como em populações especiais, vem se tornando cada vez mais conhecidos pelo público em geral, levando a necessidade do constante aprimoramento por parte dos profissionais de Educação Física. Assim, para que o indivíduo possa ter o máximo proveito destes benefícios, se faz necessária a correta aplicação das determinadas variantes de treinamento como duração do exercício, intensidade, progressão de carga e volume de treinamento, além de fatores fisiológicos como individualidade biológica, suporte nutricional, e fatores relacionados a técnica correta e funcional da atividade. Objetivos: comparar dois métodos de treinamento de hipertrofia sobre a capacidade de geração de força em adultos ativos submetidos a oito semanas de treinamento. Material e Métodos: A amostra contou com 13 homens, divididos em dois grupos (Séries Tradicionais (ST) e Sistema Piramidal (SP), com idades entre 20 e 40 anos, e experiência prática de no mínimo um ano. A intervenção obedeceu um período de oito semanas, através de um treinamento resistido, dividia em três partes principais: pré-teste de 10 repetições máximas, as oito semanas de treinamento, e um pós-teste de 10 repetições máximas para comparação dos dados e averiguação dos resultados. A progressão obedeceu um aumento de carga de 5% a cada bloco de 2 treinos, durante 3 semanas, havendo uma diminuição de 10% na quarta semana, gerando um microciclo de 1 semana de restituição. Para que houvesse homogeneidade nos treinamentos, os voluntários realizaram somente quatro exercícios durante suas sessões de treinamento de membros inferiores, seguindo a seguinte ordem: pressão de pernas, a cadeira extensora, a cadeira flexora e a flexora plantar. No pré e pós-teste, os voluntários foram submetidos ao protocolo de 10 R.M. para membros inferiores, no equipamento Leg Press. Para a análise dos dados, quanto à estatística descritiva foram utilizados os valores de média e desvio-padrão. Quanto à estatística inferencial, para a análise dentro de cada grupo, recorreu-se ao teste t para amostras pareadas. Enquanto que para a análise entre os grupos, recorreu-se ao teste t para amostras independentes. O nível de significância adotado foi de 5%, sendo que todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS for Windows 20.0. Resultados e Conclusões: Foram registrados aumentos significativos na força de ambos os grupos entre o pré e pós teste (ST: p=0,007; SP: p=0,000) porém, não havendo diferenças significativas quando comparados entre si. Conclui-se, portanto, que ambos os métodos de treinamento são eficientes para o aumento da capacidade de geração de força em membros inferiores, porém parece não haver diferenças entre a utilização de um ou outro método.


Palavras-chave


Treinamento de Resistência; Força Muscular; Adulto Jovem.

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