O objetivo desta pesquisa é comparar a decisão terapêutica referida por formandos em Odontologia, no ano de 2003 e em 2015,  ao abordarem lesões de cárie proximal de dentes decíduos e permanentes posteriores. Em um questionário com dois diagramas representando imagens radiográficas em diferentes níveis de lesão, um para dentição permanente (cpod=1) e outra para decídua (ceo=1), os estudantes deveriam indicar em quais níveis decidiriam intervir usando tratamento restaurador. Os resultados foram comparados mediante análise descritiva e inferencial. Os dados recentes demonstraram que aproximadamente 80% dos alunos restaurariam lesões proximais restritas ao esmalte, em dentição decídua e permanente. Os resultados observados distanciam-se sobremaneira dos expressos no estudo prévio, no qual 20,8% dos acadêmicos definiram intervir em lesões restritas ao esmalte, tanto em decíduos quanto em permanentes. Os formandos atuais expressaram um alto percentual de decisões restauradoras imediatas em lesões restritas ao esmalte.