Portal de Eventos da ULBRA., XV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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CAPACIDADE DE MODELAGEM ENTRE AS TÉCNICAS MANUAL, CONTÍNUA E RECIPROCANTE EM CANAIS CURVOS: ANÁLISE COM MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Caroline Solda, Caroline Zanesco, Vânia Regina Fontanella, Fernando Branco Barletta

Última alteração: 26-10-2015

Resumo


O objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência e direção do transporte do canal (TC), o índice de centralização (IC) do instrumento e o volume de desgaste em raízes mésiovestibulares de molares superiores através de instrumentação manual, contínua e reciprocante. Para isso, 45 raízes foram divididas em três grupos e instrumentadas: G1: Tipo K-File®; G2: ProTaper NextTM e G3: Reciproc®. Após reconstrução e mensuração das imagens pré e pós instrumentação, a ocorrência e direção do TC e o IC foram avaliados em cortes axiais perpendiculares ao canal radicular nas distâncias de 1, 4 e 7mm do ápice radicular. O volume de desgaste foi calculado subtraindo-se o volume radicular nas imagens pré e pós instrumentação (Kruskal-Wallis). Os resultados encontrados demonstraram que não existem diferenças significativas entre os grupos estudados (α = 0,05). Para o IC, nos grupos 2 e 3 o corte de 1mm apresentou valores significativamente menores que nos cortes em 4 e 7mm. Para o G1, o corte de 1mm apresentou valores significativamente menores apenas em relação ao corte de 7mm (teste de Friedman). Para todos os três grupos, a direção da ocorrência do TC foi externa à curvatura (mesial) em todos os cortes radiculares. Concluiu-se (1) que os três grupos apresentam comportamentos semelhantes quanto à ocorrência de TC, ao IC do instrumento e à variação volumétrica no preparo de canais curvos; e (2) instrumentos mecanizados de conicidades de até 0,08 e diâmetro 25 podem ser utilizados para o preparo de canais radiculares curvos.


Palavras-chave


Canal radicular. Instrumentação. Microtomografia computadorizada.

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