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A discussão sobre o ensino de Matemática na Educação Básica e no Ensino Superior é recorrente na esfera educacional, essas discussões permeiam sobre o que está sendo desenvolvido, discutindo a qualidade deste ensino e sua adequação para o desenvolvimento de competências nos estudantes, as metodologias mais adequadas a serem utilizadas para cada temática a serem desenvolvidas e os resultados obtidos. Masola e Allevato (2016)[1] relatam que o acesso as instituições de Ensino Superior foram democratizados e um grande número de estudantes chegam ao Ensino Superior com diferentes objetivos e com habilidades diferenciadas, mas claramente com deficiências na formação e/ou domínio no aprendizado dos conteúdos. Cury e Cassol (2004)[2] afirmam que, em geral, os alunos entram na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral com dificuldades em Matemática Básica que são pré-requisitos para estas disciplinas, e, a cada semestre, essas dificuldades se agravam devido as lacunas que possuem, assim a transição da Educação Básica para o Ensino Superior tem trazido dificuldades para alunos e professores. Dos 82 cursos de graduação ofertados pela ULBRA, apenas15 cursos tem como componente em sua grade curricular a disciplina de Cálculo I, nas matrizes curriculares de Ciências da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecânica Automotiva, Física-Licenciatura e Matemática-Licenciatura (presencial e Ead), Química-Licenciatura e Química Industrial.  Esta pesquisa visa desenvolver uma sequência didática eletrônica, buscando que os estudantes estudem os conceitos que apresentam dificuldades. A pergunta desta investigação é: Como implementar (investigar, desenvolver e avaliar) uma sequência didática eletrônica, visando o conhecimento relativo à temática Derivadas para estudantes do Ensino Superior? Nesse trabalho utiliza-se o termo sequência didática eletrônica como sendo um conjunto de atividades organizadas e desenvolvidas com o uso das tecnologias digitais, que será disponibilizado na plataforma SIENA, sendo utilizados diferentes recursos didáticos. Esse sistema foi desenvolvido pelos grupos de pesquisa: Tecnologias Educativas da Universidade de La Laguna, Tenerife, Espanha e Grupo de Estudos Curriculares de Educação Matemática (GECEM) da ULBRA, Canoas. Será desenvolvido uma sequência didática para cada conceito do grafo (Aritmética; Álgebra; Funções; Derivadas: Diretas do formulário; Regra do Produto e do Quociente; Regra da Cadeia; Aplicações em Resolução de Situações Problemas), utilizando os recursos de: vídeos e objetos de aprendizagem.

[1] MASOLA, W.J.; ALLEVATO, N.S.G. Dificuldades de aprendizagem matemática de alunos ingressantes na educação superior. Revista Brasileira de Ensino Superior, v. 2, p. 64–74, 2016.

[2] CURY, H.N.C; CASSOL, M. Análise de erros em cálculo: uma pesquisa para embasar mudanças. Revista Acta Scientiae, v. 6, p. 27–36, 2004.