O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do uso de glicocorticoides no crescimento de crianças asmáticas. Foi re alizada uma revisão de literatura, em língua portuguesa e em inglesa nas bases de dados LILACS e PubMed onde foram avaliados 39 artigos com, principal, alvo no tratamento da asma em, crianças asmáticas atópicas, e consulta na IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma. No ano de 1940, Cohen et al descreveram pela primeira vez a associação entre asma e baixa estatura. Contudo, existem algumas variáveis de fatores de condições própria da asma, como idade de inicio, intensidade e duração das crises e a terapia implicada de glicocorticoide sua dose, tipo e dependência. E também resultados conflitantes nos estudos, devido à utilização de diferentes estaturas, faixas etárias e tipo de estudo. Apesar disso, encontramos que o uso de início precoce, com maior numero, duração e intensidade das crises esta relacionado a déficit de crescimento. Já o uso de  intercalado , em dias alternados, de glicocorticoide oral ( predinisona) e inalotória ( beclometasona) se mostram eficaz,no controle da asma e seus sintomas, minimizando os efeitos colaterais e não interferem no crescimento. A asma é a doença crônica mais comum da infância. Seu tratamento é imprescindível para uma melhor qualidade de vida. A terapêutica deve ser empregada visando a melhoria dos seus sinais e sintomas, pois os riscos potênciais de asma não controlada são maiores que os efeitos colaterais produzidos pelo tratamento no seu crescimento.  Porém, deve-se adaptar a dose do corticóide a um nível mínimo que mantenha um bom controle da doença.