Portal de Eventos da ULBRA., XIV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

Tamanho da fonte: 
Importância da detecção e manejo precoce em RN com lábio leporino e fenda palatina
Anelise chiesa weingartner, Maiely Marcolin, maína Berto Zambon, francielle Moro Fuligo, leticia Weber Wachter

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


RN nascida de parto cesáreo, no dia 02/08/12, no Hospital Universitário da Ulbra, onde foi diagnosticada Labio Leporino e Fenda Palatina. Filha de mae sem Pré- Natal, sendo esta sua quarta gestação. O RN nascido de 38 semanas e 1 dia de gestação, sendo considerado PIG, de cor branca de PN 2730Kg, com Apgar 1: 9 e 5: 10, permanece internado no Hospital Universitário para avaliação de Labio Leporino e Fenda Palatina, de difícil aceitação pelos pais. Esta paciente esta na fila da cirurgia para a correção do defeito congênito. Dentre os defeitos congênitos que podem estar presentes, as malformações faciais, mais especificamente as fissuras ou fendas labiopalatinas, são consideradas as mais comuns em todas as populações e grupos étnicos. Com aproximadamente de 35 dias de vida uterina, o lábio normalmente está fundido. Porém uma falha na fusão do lábio pode comprometer a fusão subsequente das palatinas, que não se fundem completamente até a oitava ou nona semanas. Devido a essas deformidades o problema mais urgente após o nascimento é a dificuldade para se alimentar, sendo o baixo peso e pneumonias por aspiração as principais preocupações nestas crianças.  Mesmo com essas intercorrências, é importante e fundamental que o recém-nascido seja amamentado com o leite materno, sendo assim necessária a correção cirúrgica.  Vários estudos tem sido necessários para tentar identificar as causas de fissuras ou fendas labiopalatinas, porém ainda é complicado afirmar as verdadeiras causas.  Um grande grupo de pesquisadores afirma que a hereditariedade é a principal causa, uma vez que os genes estão relacionados com o desenvolvimento e o fechamento do palato. Esta importância da influência hereditária é comprovada quando se observa que a incidência de fendas cresce com a presença de familiares com a mesma alteração.  Temos ainda fatores ambientais, que está claro que a interação desses fatores favorece o aparecimento de alterações morfológicas nos recém-nascidos em desenvolvimento. Gestantes que não seguem uma dieta adequada utilizam drogas como tranquilizantes e se expõe à radiação, certamente está mais susceptível a ter um filho portador de malformações orofaciais.


Texto completo: PDF