Última alteração: 22-10-2014
Resumo
Monitorizar o esforço físico realizado para determinar a recuperação tornou-se fundamental no futebol atual, principalmente quando a competição é realizada em alta altitude provocando inúmeras alterações fisiológicas nos atletas. O controle bioquímico através de marcadores como o CK sérico parece ser um excelente mecanismo para isto. Verificar a produção de CK total sérico após uma partida realizada em alta altitude e comparar os resultados com a mesma partida realizada ao nível do mar. Para este estudo 09 atletas de futebol profissional (idade média = 29,9±4,6 anos; peso médio = 80,6±0,1 kg; estatura média = 1,80±0,1 m) foram monitorados em dois jogos contra um mesmo adversário através da produção de creatinoquinase sérica total (CK). As avaliações foram realizadas com um intervalo de 07 dias, A primeira, 48 h após jogo realizado ao nível do mar e a segunda, 48 h após jogo realizado em uma altitude de 3.600 metros. O CK total foi avaliado por química seca (Reflotron-plus) e os resultados analisados por estatística descritiva e comparados pelo teste T (p<0,05). CK total na primeira avaliação = 482,2±352,9 U/I (Máx = 1290 U/I e Mín = 146 U/I) e CK total na segunda avaliação = 352,4±148,7 U/I (Máx = 585 U/I e Mín = 168 U/I). A variação encontrada não foi significativa (p = 0,165) demonstrando que o desempenho medido pela produção do CK total não foi diferente nos dois jogos. Assim, jogar na altitude não alterou significamente os níveis de CK sérico dos atletas avaliados.