O oxímetro de pulso apresenta-se como um método objetivo para diagnosticar a vitalidade pulpar, uma vez que detecta a saturação de oxigênio através da circulação pulpar. É um teste objetivo, não invasivo e não requer resposta subjetiva do paciente. O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de oxigenação de dentes permanentes em diferentes estágios de desenvolvimento radicular, e estabelecer uma relação entre o tamanho da coroa dentária, a saturação sanguínea obtida no dedo indicador e o tempo em que o aparelho leva para realizar a leitura. Foram examinados 110 incisivos centrais totalizando 54 elementos com rizogênese incompleta e 56 dentes com o ápice radicular totalmente formado. A saturação de oxigênio foi mensurada por meio de um oxímetro de pulso, o qual possuía um dispositivo especialmente confeccionado para os testes realizados. A média de saturação de oxigênio dos incisivos centrais superiores foi de 81,25%. Mulheres apresentaram taxa de saturação de 82,9% e os homens de 79,3%, a média das crianças foi de 84,4% e a dos adultos de 77,9%. Os dentes permanentes jovens apresentaram taxas de saturação, em média, superior à dos adultos, com significância estatística. Os indivíduos do sexo feminino também apresentaram taxas superiores, com diferença estatisticamente significante. Não houve correlação significativa entre o nível de oxigenação do dente, nível de oxigenação do dedo, área dental vestibular, batimentos cardíacos e tempo que o aparelho levou para realizar a leitura da saturação de oxigênio.